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China controla produção de samário, metal essencial para a indústria bélica dos EUA

### EUA enfrentam crise militar com restrições chinesas a ímãs de samário A dependência dos EUA de minerais raros da China se torna crítica após novas restrições que afetam estoques militares.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Os Estados Unidos estão enfrentando problemas sérios para abastecer suas forças armadas porque a China impôs restrições à exportação de ímãs de samário e outros metais de terras-raras. Essa medida, que começou em 4 de abril, dificulta o reabastecimento militar dos EUA em um momento de tensões geopolíticas. A China controla quase toda a oferta global de samário, que é crucial para a fabricação de mísseis e equipamentos militares. A Lockheed Martin, que usa 23 quilos desse material em cada caça F-35, está tentando ajustar sua cadeia de suprimentos, mas precisa da ajuda do governo dos EUA. O governo Biden está buscando contratos para produzir samário internamente, mas esses planos ainda não avançaram. A situação é ainda mais complicada porque os EUA e seus aliados estão tentando reabastecer armamentos usados no apoio à Ucrânia e a Israel. Além disso, a China também impôs sanções a empresas militares americanas que trabalham com Taiwan, dificultando ainda mais o acesso a esses materiais. Negociações entre os EUA e a China estão ocorrendo em Londres, mas as expectativas de que as restrições sejam levantadas são baixas. Especialistas alertam que a dependência dos EUA do samário chinês é um problema urgente que precisa ser resolvido.

Os Estados Unidos enfrentam uma grave crise de abastecimento militar após a China impor restrições severas à exportação de ímãs de samário e outros metais de terras-raras. A medida, que entrou em vigor em 4 de abril, compromete a capacidade dos EUA de reabastecer seus estoques militares em um momento de crescente tensão geopolítica.

Os controles rigorosos da China sobre esses materiais expuseram uma vulnerabilidade crítica na cadeia de suprimentos dos EUA. Os ímãs de samário, essenciais para a fabricação de mísseis e outros equipamentos militares, são quase exclusivamente fornecidos pela China, que controla a totalidade da oferta global desse metal raro. O Ministério do Comércio chinês justificou a decisão como uma forma de “salvaguardar a segurança nacional” e cumprir obrigações internacionais.

As restrições afetam diretamente a Lockheed Martin, que utiliza cerca de 23 quilos de ímãs de samário em cada caça F-35. A empresa declarou que está avaliando continuamente sua cadeia de suprimentos, mas as questões específicas devem ser tratadas com o governo dos EUA. A falta de uma fonte doméstica de samário levou o governo Biden a buscar contratos para construir unidades de produção, mas esses projetos não avançaram.

Impacto nas Forças Armadas

A interrupção no fornecimento de samário ocorre em um contexto em que os EUA e seus aliados estão correndo para reabastecer estoques de armamentos, esgotados devido ao apoio à Ucrânia e a Israel. Além disso, a China impôs sanções a empresas militares americanas que colaboram com Taiwan, dificultando ainda mais o acesso a esse recurso estratégico.

As negociações entre os EUA e a China, que ocorrem em Londres, visam restaurar o fluxo de terras-raras. No entanto, a expectativa é baixa quanto à revogação do novo sistema de licenciamento de exportações. Especialistas alertam que a dependência dos EUA em relação ao samário chinês é uma questão crítica que precisa ser abordada urgentemente.

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