12 de jun 2025



Itamaraty confirma retorno de brasileiro detido ao levar ajuda a Gaza
Governo brasileiro confirma libertação de Thiago Ávila, ativista detido em Israel, e pede acesso humanitário à Gaza. Chegada a São Paulo é esperada.
Thiago Ávila e Greta Thunberg (Foto: Reprodução/Instagram)
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O governo brasileiro anunciou a libertação do ativista Thiago Ávila, que estava detido em Israel após ser interceptado no veleiro "Madleen", que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Thiago embarcou em um voo comercial para Madri na tarde de quinta-feira, 16h05, e deve chegar a São Paulo na manhã de sexta-feira.
A detenção ocorreu no último domingo, quando forças israelenses interceptaram a embarcação em águas internacionais. O Itamaraty informou que, desde a prisão, trabalhou para garantir a segurança do brasileiro e manteve contato constante com sua família. O ministério também fez um apelo ao governo israelense para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, destacando a grave situação de calamidade na região.
"O Brasil insta o governo israelense a permitir o acesso imediato e sem restrições de alimentos e itens básicos de subsistência na Faixa de Gaza," declarou o Itamaraty. Thiago Ávila estava entre um grupo de ativistas que tentavam furar o bloqueio imposto por Israel. Durante sua detenção, ele enfrentou pressão para assinar uma declaração de ilegalidade, mas se recusou.
Críticas e Retorno
Ao chegar ao Brasil, Thiago criticou o governo israelense e a situação dos palestinos, chamando a atenção para os ataques a civis. Ele descreveu sua experiência de detenção, onde enfrentou ameaças de isolamento total. "Sofri um processo de violência," afirmou, ressaltando que sua vivência não se compara ao sofrimento dos palestinos.
Além de Thiago, outros cinco ativistas foram deportados, enquanto dois permanecem detidos. O ativista reafirmou seu compromisso com a causa palestina e a necessidade de denunciar as violações de direitos humanos. "A história não é a flotilha, não é o Thiago, se há alguma coisa a dizer de heróis, são palestinos e palestinas," concluiu.
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