Israel atacou alvos em Teerã, focando em centros de comando das Forças Quds, que fazem parte da Guarda Revolucionária Iraniana. O país alega que esses locais eram usados para planejar ataques contra Israel. Durante os ataques, o comandante da IRGC, Hossein Salami, foi morto e substituído por Ahmed Vahidi. As Forças Quds têm um papel importante em apoiar grupos armados na região, como Hezbollah e Hamas, e Israel considera suas ações uma ameaça à sua segurança. A situação entre Israel e Irã está se agravando, levantando preocupações sobre a estabilidade na região.
O Exército israelense anunciou, nesta segunda-feira, que realizou ataques aéreos em Teerã, visando centros de comando das Forças Quds, unidade da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) responsável por operações externas. Os ataques foram justificados pela alegação de que esses locais estavam sendo utilizados para planejar ataques terroristas contra Israel.
Os militares israelenses informaram que a operação foi conduzida com instruções precisas da Direção de Inteligência. Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel destacou que os agentes da Quds estavam envolvidos em atividades que ameaçavam a segurança do país, utilizando representantes do regime iraniano em diversas regiões do Oriente Médio.
Contexto do Conflito
As Forças Quds, formadas durante a guerra Irã-Iraque na década de 1980, têm um papel central nas relações do Irã com grupos armados em países como Afeganistão, Iraque, Líbano, Síria e na Faixa de Gaza, incluindo Hezbollah e Hamas. O ataque mais recente resultou na morte do comandante da IRGC, Hossein Salami, que foi substituído pelo general Ahmed Vahidi.
A escalada do conflito entre Israel e Irã tem gerado preocupações sobre a estabilidade na região. As operações das Forças Quds são vistas como uma ameaça direta por Israel, que tem intensificado suas ações para neutralizar atividades consideradas hostis. A situação continua a evoluir, com possíveis repercussões para a segurança regional e global.
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