Israel acusou o Irã de lançar um míssil que soltou bombas de fragmentação, atingindo uma casa na cidade de Azor, mas sem causar feridos. Esse ataque aumenta as tensões entre os dois países, que têm se atacado e trocado acusações. O míssil se abriu a 7 km de altura, espalhando 20 submunições em uma área de 8 km. Bombas de fragmentação são perigosas para civis, especialmente crianças, pois podem não explodir e parecer brinquedos, levando a mortes ou ferimentos. Dados mostram que 94% das vítimas dessas armas são civis, com quase 40% sendo crianças. Apesar das críticas internacionais, Israel e Irã não assinaram a Convenção que proíbe o uso dessas munições. O debate sobre essas armas ganhou força após os EUA fornecerem esse tipo de munição à Ucrânia em 2023, durante o conflito com a Rússia.
O governo de Israel acusou o Irã de disparar um míssil que liberou bombas de fragmentação em um ataque ocorrido ontem. O míssil atingiu uma casa na cidade de Azor, mas não houve vítimas. O incidente marca um aumento nas tensões entre os dois países, que têm trocado acusações e realizado ataques.
Os militares israelenses informaram que a ogiva se abriu a cerca de 7 km de altitude, dispersando 20 submunições sobre uma área de 8 km. As bombas de fragmentação, que têm um histórico de uso em conflitos, são condenadas pelas leis humanitárias internacionais devido ao alto risco que representam para civis, especialmente crianças.
Essas armas são projetadas para dispersar explosivos menores em uma ampla área, aumentando o potencial destrutivo. Quando não detonam, podem se tornar perigosas, parecendo brinquedos e causando mortes ou mutilações quando manipuladas. Civis representam 94% das vítimas de bombas de fragmentação, com quase 40% sendo crianças, segundo dados da CNN.
Apesar das condenações internacionais, tanto Israel quanto Irã não assinaram a Convenção contra Munições de Fragmentação, que proíbe a produção e uso dessas armas. A discussão sobre o uso de bombas de fragmentação ganhou destaque recentemente, especialmente após os EUA fornecerem esse tipo de munição à Ucrânia em 2023, em meio ao conflito com a Rússia.
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