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Rebeldes do Iêmen ameaçam atacar navios dos EUA em resposta a conflito com o Irã

Os houthis ameaçam atacar navios dos EUA no Mar Vermelho, elevando a tensão após deslocamento militar americano na região.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Jovem iemenita segura foguete simulado durante protesto após ataques dos EUA e Reino Unido, na capital Sanaa, controlada pelos Houthis (Foto: AFP)
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Os houthis, um grupo rebelde no Iémen, ameaçaram atacar navios dos Estados Unidos no Mar Vermelho. Essa ameaça foi feita em um momento de cessar-fogo e está relacionada à possibilidade de os EUA se envolverem na guerra entre Israel e Irã. O porta-voz dos houthis disse que estão prontos para agir se os EUA apoiarem Israel em um ataque contra o Irã. A tensão aumentou após os EUA enviarem forças militares para a região, incluindo bombardeiros e um porta-aviões, como resposta ao conflito entre Israel e Irã, que se intensificou após ataques israelenses a instalações nucleares iranianas. Os houthis já atacaram embarcações no Mar Vermelho em apoio aos palestinos e, desde o início da guerra em Gaza, têm lançado mísseis contra Israel. A situação é preocupante, pois a ameaça dos houthis pode afetar o cessar-fogo se os EUA se envolverem diretamente no conflito. Eles afirmam que estão prontos para defender os interesses árabes e islâmicos contra Israel e alertam que a paz pode ser comprometida com uma intervenção militar americana.

Os houthis, grupo rebelde que controla partes do Iémen, emitiram uma ameaça neste sábado, 21, de atacar navios dos Estados Unidos no Mar Vermelho. A declaração surge em meio a um recente cessar-fogo e se relaciona à possibilidade de intervenção americana na guerra entre Israel e Irã. O porta-voz militar do grupo, Yahya Sari, afirmou que as Forças Armadas dos houthis estão prontas para agir caso os EUA se unam a Israel em um ataque contra o Irã.

A escalada de tensões ocorre após os EUA deslocarem forças militares significativas para a região, incluindo bombardeiros furtivos B-2 e o porta-aviões USS Gerald R. Ford. Essas movimentações visam reforçar a presença militar americana em resposta ao conflito crescente entre Israel e Irã, que se intensificou desde 13 de junho, quando Israel atacou instalações nucleares iranianas.

Os houthis já realizaram ataques a embarcações no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos e, desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, têm lançado mísseis em direção a Israel. A Organização Marítima Internacional estima que até um quarto da navegação global passa pela rota entre o estreito de Bab al-Mandeb e o Canal de Suez, tornando a região estratégica.

Reações e Consequências

A ameaça dos houthis coincide com a intensificação dos ataques israelenses, que alegam ter eliminado comandantes da Guarda Revolucionária iraniana. Yahya Sari declarou que qualquer apoio dos EUA a Israel não será ignorado e que o grupo está preparado para retaliar. A situação permanece volátil, com a possibilidade de que o cessar-fogo seja comprometido caso os EUA se envolvam diretamente no conflito.

Os houthis, apoiados pelo Irã, têm reiterado seu compromisso em defender os interesses dos países árabes e islâmicos contra as ações de Israel. A tensão na região continua a crescer, com os insurgentes alertando que a paz pode ser abalada se houver uma intervenção militar americana.

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