Donald Trump sugeriu uma mudança de regime no Irã após os Estados Unidos bombardearem instalações nucleares iranianas. Ele usou o slogan “MIGA”, que significa “Make Iran Great Again”, fazendo referência ao seu lema de campanha “MAGA”. Apesar disso, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que o objetivo das ações militares é apenas impedir o desenvolvimento de armas nucleares, e não derrubar o governo iraniano. O conflito entre Irã e Israel aumentou desde 13 de outubro, quando Israel começou operações contra alvos nucleares no Irã. A entrada dos EUA no conflito incluiu bombardeios em locais estratégicos, como a instalação de Fordow. Trump já havia indicado um envolvimento militar mais direto e mencionou saber a localização do líder supremo do Irã, Ali Khamenei. Desde fevereiro, ele tem pressionado o Irã a negociar um novo acordo nuclear. A secretária de Imprensa da Casa Branca disse que Trump acredita que o povo iraniano deve agir contra seu governo se não houver negociações. Embora o Pentágono tenha afirmado que o programa nuclear iraniano foi severamente danificado, a Agência Internacional de Energia Atômica ainda não avaliou os danos. A colaboração entre EUA e Israel é vista como importante para desmantelar o programa nuclear do Irã, que o país diz ser pacífico. A escalada do conflito pode revelar fraquezas internas no Irã.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu uma possível mudança de regime no Irã em uma postagem nas redes sociais neste domingo (22). A declaração ocorreu após os EUA bombardearem três instalações nucleares iranianas no sábado (21), em apoio a Israel. Trump usou o slogan “MIGA” — Make Iran Great Again, em uma clara alusão ao seu lema de campanha “MAGA” — Make America Great Again.
Apesar das declarações de Trump, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, enfatizou que o objetivo das operações militares não é derrubar o regime iraniano, mas sim impedir o desenvolvimento de armas nucleares. O conflito entre Irã e Israel se intensificou desde 13 de outubro, quando Israel anunciou operações contra alvos nucleares no Irã, levando a uma série de retaliações.
Contexto do Conflito
A entrada dos EUA no conflito foi marcada por bombardeios em locais estratégicos, como a instalação de Fordow, que sofreu danos significativos. Trump já havia indicado um envolvimento militar mais direto, afirmando que os EUA “já tinham o controle do céu do Irã”. Ele também mencionou saber a localização do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e que não o mataria “por enquanto”, mas que sua paciência estava se esgotando.
Desde fevereiro, Trump tem adotado uma política de “pressão máxima” sobre o Irã, buscando forçar o país a negociar um novo acordo nuclear. A ação militar dos EUA surpreendeu muitos, especialmente por ocorrer sem a aprovação do Congresso, gerando preocupações entre os democratas sobre a legalidade da intervenção.
Reações e Implicações
A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump acredita que o povo iraniano deve derrubar seu governo se este não aceitar negociações sobre o programa nuclear. Embora o Pentágono tenha declarado que o programa nuclear iraniano foi “devastado”, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ainda não conseguiu avaliar a extensão dos danos.
A colaboração militar entre EUA e Israel é vista como crucial para desmantelar o programa nuclear iraniano, que o Irã alega ser pacífico. A escalada do conflito pode expor ainda mais as fragilidades internas do Irã, conforme especialistas analisam as consequências da intervenção americana.
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