As Forças de Defesa de Israel aumentaram suas operações na Faixa de Gaza, conforme anunciado pelo chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir. Ele disse que, apesar de um cessar-fogo com o Irã, a campanha militar contra o país ainda não acabou. O foco agora é derrubar o Hamas e resgatar reféns. A situação em Gaza é grave, com ataques israelenses matando 46 pessoas que esperavam ajuda. Desde o início do conflito, mais de 56 mil palestinos teriam morrido, segundo o Hamas, embora Israel discorde desses números. A ONU criticou Israel por crimes de guerra, afirmando que as forças israelenses atacaram perto de locais de ajuda. O bloqueio de Israel desde março piorou a crise humanitária, causando falta de alimentos e medicamentos. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu enfrenta pressão interna para agir mais contra o Hamas, o que pode afetar sua posição política, especialmente com 50 reféns, dos quais 28 já foram confirmados como mortos. A escalada do conflito gera preocupações sobre a segurança e a situação humanitária na região.
As Forças de Defesa de Israel intensificaram suas operações na Faixa de Gaza, conforme anunciado pelo chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, nesta terça-feira, 24. A medida ocorre após 12 dias de conflito com o Irã, que resultaram em um cessar-fogo. O foco agora é o colapso do Hamas e o resgate de reféns.
Zamir destacou que, apesar de um “capítulo significativo” ter sido encerrado, a campanha militar contra o Irã ainda não terminou. Ele afirmou que o programa nuclear iraniano foi adiado, mas não destruído. “Precisamos manter o foco; não há tempo para descansar sobre os louros”, disse o general.
A situação humanitária em Gaza continua crítica. Nesta terça, ataques israelenses resultaram na morte de 46 pessoas que aguardavam ajuda em centros de distribuição. Desde o início do conflito, mais de 56 mil palestinos foram mortos, segundo o Hamas, embora Israel conteste esses números.
A ONU condenou Israel por crimes de guerra, alegando que as forças israelenses abriram fogo perto de locais de ajuda humanitária. O bloqueio imposto por Israel desde março agravou a crise, resultando em sérias carências de alimentos e medicamentos na região.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu enfrenta pressão interna. A base ultradireitista do governo exige ações mais contundentes contra o Hamas, o que pode comprometer sua sustentação política. A situação é ainda mais delicada devido ao cativeiro de 50 reféns, com 28 já confirmados como mortos.
A escalada das hostilidades levanta preocupações sobre o impacto humanitário e a segurança na região, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos.
Entre na conversa da comunidade