Política

BRICs vão sugerir pagamento a países pelo uso de dados na inteligência artificial

BRICS propõe remuneração por dados de inteligência artificial e discute financiamento ambiental e saúde na cúpula do Rio de Janeiro.

Rio 'decorado' para o Brics (Foto: Fábio Motta / Prefeitura do Rio)

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A Cúpula dos BRICS, que acontece neste fim de semana no Rio de Janeiro, deve apresentar uma proposta inovadora: remunerar países pela geração de dados utilizados em inteligência artificial. A ideia é transformar os detentores de informações em agentes ativos, reconhecendo a importância dos dados como commodities que podem impulsionar o desenvolvimento das nações. Com 40% da população mundial representada, a proposta visa garantir uma remuneração justa e a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Além da inteligência artificial, a cúpula abordará temas como financiamento ambiental e a erradicação de doenças da pobreza. O documento final da reunião deve incluir uma declaração temática sobre IA, sinalizando sua relevância para o bloco. As discussões também servirão como uma prévia para a COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA).

A cúpula enfrentará desafios, especialmente em relação à ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Em abril, durante um encontro de chanceleres, Egito e Etiópia discordaram do apoio à inclusão de Brasil, Índia e África do Sul. A expectativa é que haja um esforço para manifestar apoio à entrada de Brasil e Índia, que não enfrentam objeções.

Outro ponto de atenção será a posição do bloco sobre a guerra entre Israel e Irã. O Irã busca uma condenação mais firme, enquanto outros países preferem um tom mais moderado. A recente diminuição das hostilidades pode facilitar um consenso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá encontros bilaterais com líderes, incluindo o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, e o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed. Após a cúpula, Lula receberá o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, em Brasília. A presença de líderes como Putin e Xi Jinping está em dúvida, com Putin ausente devido a um pedido de prisão e Xi cancelando sua visita após tensões diplomáticas.

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