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Irmã de tenente-coronel preso por golpe tenta entregar músicas em panetone escondido

- Rodrigo Bezerra, tenente-coronel do Exército, está preso desde novembro de 2022. - Defesa alega que celular usado na trama golpista era funcional do Exército. - Irmã de Bezerra tentou entregar eletrônicos camuflados em panetone à prisão. - PF investiga ligações de Bezerra com plano para assassinar Alexandre de Moraes. - Aparelho vinculado a Bezerra foi usado em operação abortada para manter Bolsonaro.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

A irmã do tenente-coronel Rodrigo Bezerra, Dhebora Bezerra de Azevedo, relatou à Polícia Federal que tentou entregar equipamentos eletrônicos ao militar, preso preventivamente por suposto envolvimento em uma trama golpista de 2022. Os dispositivos, que incluíam um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória com 57 músicas, estavam camuflados em um […]

A irmã do tenente-coronel Rodrigo Bezerra, Dhebora Bezerra de Azevedo, relatou à Polícia Federal que tentou entregar equipamentos eletrônicos ao militar, preso preventivamente por suposto envolvimento em uma trama golpista de 2022. Os dispositivos, que incluíam um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória com 57 músicas, estavam camuflados em um panetone. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, suspendeu as visitas a Bezerra após a tentativa de entrega, que gerou alarme no detector de metais.

O Comando Militar do Planalto confirmou que a caixa estava lacrada e que, inicialmente, Dhebora afirmou haver apenas um fone na embalagem. A PF apreendeu os itens, que estão sob custódia do Pelotão de Investigações Criminais, e abriu um inquérito para investigar o caso. Bezerra, indiciado por participar de uma conspiração para impedir a posse do presidente Lula, é vinculado a um plano que incluía a prisão ou assassinato de Moraes.

A defesa de Bezerra argumentou que o celular mencionado pela PF, supostamente utilizado no plano golpista, era um aparelho funcional do Comando de Operações Especiais do Exército. Em petição ao STF, a defesa alegou que Bezerra não estava em Brasília nas datas citadas pela PF e apresentou documentos para comprovar que o celular foi designado a ele apenas após os eventos que justificaram sua prisão.

A investigação da PF revelou que um grupo de militares adquiriu celulares para ocultar os verdadeiros proprietários e criar um grupo de mensagens no aplicativo Signal, visando a operação na residência de Moraes. A defesa de Bezerra sustentou que ele não tinha conhecimento de qualquer atividade ilícita relacionada ao aparelho, que possuía entrada para dois chips e foi utilizado de forma regular em suas atividades militares.

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