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Moraes exibe documentos históricos dos EUA em seu gabinete após ataques de trumpistas

- O ministro Alexandre de Moraes, do STF, é criticado por bolsonaristas e trumpistas. - Seu gabinete exibe réplicas da Constituição dos EUA e da Magna Carta, desde 2017. - A decoração reflete a importância histórica dos documentos para direitos humanos. - Bolsonaristas esperam que o novo governo dos EUA influencie processos contra eles. - A possibilidade de mudança nos processos é considerada remota por integrantes do STF.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Alvo de críticas de apoiadores de Donald Trump e Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exibe em seu gabinete réplicas de documentos históricos dos Estados Unidos. Na entrada do espaço, estão emolduradas a Declaração de Independência de 1776, a Constituição Americana de 1787 e o registro da reunião do […]

Alvo de críticas de apoiadores de Donald Trump e Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exibe em seu gabinete réplicas de documentos históricos dos Estados Unidos. Na entrada do espaço, estão emolduradas a Declaração de Independência de 1776, a Constituição Americana de 1787 e o registro da reunião do Congresso que oficializou a Constituição em 4 de março de 1789. Além disso, uma réplica da Magna Carta, de 1215, que é um marco dos direitos humanos, também adorna a parede oposta.

Os quadros foram instalados desde que Moraes assumiu sua posição na Corte, em 2017. Os apoiadores de Bolsonaro aguardam que a posse de Trump possa resultar na perda do visto do ministro para os EUA, embora não haja indícios concretos de que isso ocorrerá. Os ministros do STF têm direito a passaporte diplomático, e a influência do novo governo americano sobre os processos conduzidos por Moraes é considerada improvável por membros da Corte.

Moraes é visto como um crítico do bolsonarismo, tendo tomado decisões rigorosas que geraram descontentamento entre seus opositores. Até setembro do ano passado, ele havia derrubado cerca de 223 contas em redes sociais por ordens relacionadas a processos do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante sua presidência na Corte eleitoral. Especialistas apontaram que algumas dessas decisões foram genéricas e poderiam ser interpretadas como censura prévia.

Um exemplo notável ocorreu quando o Google contestou a falta de fundamentação em uma ordem de remoção de um perfil do YouTube, mas acabou cumprindo a determinação. A situação reflete a tensão entre a atuação de Moraes e os críticos que o acusam de censura, enquanto ele continua a ser uma figura central nas investigações que envolvem o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados.

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