Tragédia em Southport: três meninas mortas a facadas em ataque brutal de jovem imigrante

O caso de Axel Rudakubana, que matou três meninas durante um curso de férias em Southport, gerou grande comoção e protestos violentos, refletindo tensões entre comunidades brancas e imigrantes. O jovem, que recebeu 52 anos de prisão, não foi condenado à pena máxima devido à sua idade na época do crime. O juiz Julian Goose afirmou que Rudakubana, de origem ruandense, tinha a intenção de atacar todas as 26 crianças presentes.

Durante o ataque, que durou cerca de quinze minutos, onze crianças foram feridas, com as vítimas mais gravemente atingidas sendo Elsie Dot Stancombe, de sete anos, e Bebe King, de seis anos, que sofreram múltiplos golpes. Alice da Silva Aguiar, de nove anos, conseguiu escapar após ser ferida, mas faleceu no dia seguinte. Rudakubana possuía também ricina, uma substância biotóxica, e havia baixado um manual da Al Qaeda, levantando preocupações sobre sua radicalização.

O caso provocou uma onda de boatos e protestos, exacerbados pela falta de informações claras sobre a identidade do agressor. A situação foi utilizada politicamente, com o governo de esquerda e autoridades judiciárias buscando criminalizar comentários nas redes sociais, enquanto a direita nacionalista argumentava que imigrantes recebiam tratamento privilegiado. O episódio reviveu discussões sobre a leniência em casos de exploração sexual de meninas por imigrantes, gerando divisões na sociedade.

A violência contra crianças, especialmente por parte de imigrantes, é um tema sensível na Europa, e o caso de Rudakubana trouxe à tona a percepção de que informações cruciais estavam sendo ocultadas. O agressor, ao ser preso, expressou satisfação pela morte das crianças, o que intensificou a indignação pública. O caso, inédito em sua gravidade, destaca a complexidade das questões sociais e políticas em torno da imigração e da segurança.