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Marilyn Manson não será processado após investigação de alegações de abuso sexual

- Promotores de Los Angeles não apresentarão acusações contra Marilyn Manson. - Alegações de abuso são consideradas muito antigas pela legislação vigente. - Esmé Bianco, uma das denunciantes, expressou frustração com a decisão. - Manson, conhecido por sua carreira controversa, nega todas as acusações. - O caso levanta questões sobre a eficácia do sistema judicial em casos de abuso.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Os promotores de justiça anunciaram na sexta-feira que não apresentarão acusações contra Marilyn Manson, após uma investigação que durou anos sobre alegações de assalto sexual e violência doméstica. O promotor do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, afirmou que as alegações são muito antigas de acordo com a lei e que as provas não são […]

Os promotores de justiça anunciaram na sexta-feira que não apresentarão acusações contra Marilyn Manson, após uma investigação que durou anos sobre alegações de assalto sexual e violência doméstica. O promotor do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, afirmou que as alegações são muito antigas de acordo com a lei e que as provas não são suficientes para processar o músico, cujo nome verdadeiro é Brian Warner. Hochman destacou: “Determinamos que as alegações de violência doméstica estão fora do prazo de prescrição e não podemos provar as acusações de assalto sexual além de uma dúvida razoável”.

A investigação começou há quase quatro anos, quando o então promotor George Gascón anunciou que novas pistas estavam sendo seguidas. As investigações se concentraram em incidentes ocorridos entre 2009 e 2011 em West Hollywood, onde Manson residia na época. A polícia do condado de Los Angeles havia realizado uma busca em sua residência, e o caso foi inicialmente encaminhado aos promotores em setembro de 2021, mas a coleta de mais evidências foi solicitada, levando à retomada da investigação.

O advogado de Manson, Howard King, expressou satisfação com a decisão do promotor, afirmando que “Brian Warner é inocente”. Embora as identidades das mulheres que prestaram depoimento não tenham sido reveladas, a atriz Esmé Bianco, que processou Manson em um caso já resolvido, afirmou que participou da investigação criminal. Bianco criticou a demora do processo, relatando em um evento que havia fornecido “centenas de peças de evidência” aos investigadores.

A ex-noiva de Manson, Evan Rachel Wood, também o acusou publicamente de abuso em 2021, descrevendo como ele a “groomou” desde a adolescência. Manson negou as acusações, chamando-as de “distorções horríveis da realidade”. Após a decisão do promotor, Bianco expressou sua decepção, afirmando que o sistema de justiça falhou com as sobreviventes, embora tenha elogiado o trabalho dos promotores e detetives envolvidos no caso. Manson, que ganhou notoriedade na década de 1990, é conhecido tanto por sua música quanto por suas controvérsias públicas.

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