O Ministério Público do Rio não se opôs ao pedido de Eduardo Bandeira de Mello, que busca a quebra de sigilo dos dados de Rodrigo Dunshee, ex-vice-presidente do Flamengo. O deputado solicita que a plataforma de Elon Musk forneça informações sobre IPs, logs de acesso e registros relacionados à conta de Dunshee e ao perfil […]
O Ministério Público do Rio não se opôs ao pedido de Eduardo Bandeira de Mello, que busca a quebra de sigilo dos dados de Rodrigo Dunshee, ex-vice-presidente do Flamengo. O deputado solicita que a plataforma de Elon Musk forneça informações sobre IPs, logs de acesso e registros relacionados à conta de Dunshee e ao perfil falso Roberto Dodien, que fez postagens difamatórias contra ele. O promotor Alexandre Graça considerou apropriada a expedição dos ofícios para identificar a autoria dos fatos.
Entretanto, o MP se manifestou contra a realização de uma audiência especial para ouvir Dunshee, alegando que não há base legal para tal solicitação. A defesa de Bandeira de Mello argumenta que o ex-dirigente, ao se comportar como testemunha, na verdade age como acusado. Os advogados mencionam a contratação de um perito de informática e a tentativa de Dunshee de trancar o inquérito que investiga as acusações, alegando uso político por parte de Bandeira de Mello.
A suspeita sobre Dunshee surgiu após ele publicar um texto no antigo Twitter, que foi rapidamente apagado. O conteúdo reapareceu no perfil falso, que foi excluído após relatos de seguidores sobre a coincidência. Dunshee nega as acusações, mas a situação levanta questionamentos sobre sua conduta e a relação com as postagens difamatórias.
A defesa de Dunshee cita que uma testemunha apresentou publicações que indicam não apenas um modo de pensar semelhante, mas também uma escrita idêntica entre os posts do ex-vice-presidente e do perfil fake. A investigação continua, enquanto as partes envolvidas aguardam os desdobramentos legais.
Entre na conversa da comunidade