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Pablito Arauca, o comandante militar do ELN que ameaça a paz na Colômbia desde a Venezuela

- Gustavo Aníbal Giraldo, conhecido como Pablito Arauca, é o terceiro em comando do ELN. - Recentes ataques em Catatumbo resultaram em mais de 50 mil deslocados e 52 mortos. - O presidente Gustavo Petro responsabilizou Pablito pela mobilização de mil homens armados. - Pablito nunca participou de negociações de paz, sendo um dos líderes mais militarizados. - A guerrilha ELN atua na fronteira com a Venezuela, regulando zonas de exploração mineral.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Dentro da estrutura do ELN, Gustavo Aníbal Giraldo, conhecido como Pablito Arauca, é considerado um dos líderes mais influentes, ocupando a terceira posição no comando da guerrilha. Comanda cerca de 2.000 homens, incluindo combatentes e milicianos, e exerce controle armado na fronteira com a Venezuela, abrangendo regiões como Arauca e Santanderes. Seu nome está associado […]

Dentro da estrutura do ELN, Gustavo Aníbal Giraldo, conhecido como Pablito Arauca, é considerado um dos líderes mais influentes, ocupando a terceira posição no comando da guerrilha. Comanda cerca de 2.000 homens, incluindo combatentes e milicianos, e exerce controle armado na fronteira com a Venezuela, abrangendo regiões como Arauca e Santanderes. Seu nome está associado a diversos atos violentos, incluindo o atentado de 2019 contra a Escola General Santander, que resultou na morte de 22 cadetes e levou à interrupção das negociações de paz com o governo colombiano.

O presidente Gustavo Petro destacou que, nos últimos meses, 1.000 homens armados foram mobilizados de Arauca para Catatumbo, com Pablito sendo responsabilizado por essa ação. Petro afirmou que, por questões de soberania nacional, o ELN deve ser derrotado. Apesar de sua influência militar, Pablito nunca participou de delegações de paz do ELN, mesmo após várias tentativas de desarmar-se. Carlos Velandia, ex-integrante do grupo, o descreve como o responsável por todas as operações militares do ELN no país.

Pablito ingressou no ELN aos 14 anos e, desde então, sua atuação se expandiu para a Venezuela, onde participou de ações militares significativas, como o ataque à base militar de Cutufí em 1994. Em 2000, foi nomeado comandante do frente Domingo Laín, a maior estrutura do ELN. Sua ascensão ao comando central em 2005 foi vista como um marco, pois ele é um dos poucos que desafiam as decisões dos líderes históricos da guerrilha. Em 2007, foi capturado, mas fugiu da prisão um ano depois e se estabeleceu na Venezuela, onde continua a ser uma figura central na estratégia militar do ELN.

Analistas afirmam que Pablito representa a geração mais pragmática e militarizada do ELN, com um foco em objetivos bélicos. Sua falta de interesse em acordos de paz é evidente, e a possibilidade de um acordo com o governo de Petro é considerada remota, com a expectativa de que 70% de sua facção continue armada. Além disso, a situação sociopolítica na Venezuela permite que o ELN atue mais como um grupo paramilitar, regulando áreas de exploração mineral, o que lhes proporciona vantagens econômicas significativas.

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