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Ricardo Nunes exonera policial militar investigado por vínculos com o PCC

- O policial militar Raphael Alves Mendonça foi exonerado pelo prefeito Ricardo Nunes. - A exoneração ocorre em meio a uma investigação sobre vazamentos ao PCC. - Mendonça atuou na escolta do prefeito e na Assessoria Policial Militar. - Ele foi chefe da Agência de Inteligência da Rota entre 2016 e 2022. - A investigação já resultou na prisão de 15 policiais envolvidos no esquema.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exonerou o policial militar Raphael Alves Mendonça na quarta-feira, 29 de janeiro de 2024, após investigações da Corregedoria da PM que o ligam a uma rede de informantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Mendonça, que atuava na escolta do prefeito, também trabalhou na Assessoria […]

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exonerou o policial militar Raphael Alves Mendonça na quarta-feira, 29 de janeiro de 2024, após investigações da Corregedoria da PM que o ligam a uma rede de informantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Mendonça, que atuava na escolta do prefeito, também trabalhou na Assessoria Policial Militar da Prefeitura entre junho de 2024 e janeiro de 2025, conforme nota oficial.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial em 30 de janeiro e implica na cessação da gratificação mensal de R$ 7.560 que Mendonça recebia. Antes de sua designação no gabinete, ele foi chefe da Agência de Inteligência da Rota de janeiro de 2016 a setembro de 2022, período em que a infiltração do PCC na corporação teria ocorrido, segundo as investigações.

As apurações, iniciadas em 2024 a partir de uma denúncia anônima, revelam que Mendonça estaria envolvido em um esquema de vazamento de informações sigilosas para o PCC, com traficantes pagando R$ 600 mil mensais a policiais da Rota. O esquema, que teria beneficiado líderes do PCC, foi coordenado por Mendonça e pelo menos quatro subordinados.

Recentemente, em uma operação relacionada ao inquérito, quinze policiais foram presos, e Mendonça é descrito como amigo de vários deles. A Prefeitura e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não se pronunciaram sobre o caso até o momento.

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