O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, referente ao assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em um julgamento que ocorreu entre os dias 11 e 13 de setembro de 2024. O crime aconteceu em 9 de julho de 2022, durante a festa de aniversário de […]
O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, referente ao assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em um julgamento que ocorreu entre os dias 11 e 13 de setembro de 2024. O crime aconteceu em 9 de julho de 2022, durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, que celebrava com uma temática do presidente Lula e do partido. A pena será cumprida em regime fechado, e cabe recurso da decisão.
Durante o julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler destacou que Guaranho utilizou uma arma da União e evidenciou a intolerância política que motivou suas ações. A troca de tiros entre os dois foi registrada por câmeras de segurança, e no decorrer do júri, foram ouvidas nove pessoas, incluindo testemunhas e peritos. Guaranho apresentou sua versão dos fatos publicamente pela primeira vez.
Conforme as investigações, Guaranho invadiu a festa, onde discutiu com Arruda. Após cerca de dez minutos, ele retornou armado e disparou contra o aniversariante, que revidou com a arma que portava como guarda municipal. Arruda foi socorrido, mas faleceu na madrugada do dia 10 de julho de 2022, deixando quatro filhos, sendo que um deles tinha apenas 40 dias na época do crime.
Após o incidente, Guaranho foi agredido por convidados da festa e precisou ser internado. Ele permaneceu em um hospital até ser transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, onde ficou preso até setembro de 2024, cumprindo prisão domiciliar até a condenação. A decisão do júri marca um desfecho importante para um caso que gerou grande repercussão na sociedade.
Entre na conversa da comunidade