21 de fev 2025
México intensifica operações contra Los Chapitos, filhos de El Chapo Guzmán
A facção "Chapitos" do Cartel de Sinaloa sofre com 51 detenções em 15 meses. Recentemente, foram capturados El Güerito e El 200, colaboradores de Iván Guzmán. A queda de líderes impacta a estrutura do cartel e a guerra entre facções rivais. A presidente Claudia Sheinbaum usa as detenções para fortalecer sua narrativa contra Trump. A guerra entre facções já resultou em centenas de mortos e desaparecidos em Sinaloa.
"Um elemento do Exército mexicano durante a operação em que foi capturado José Ángel Canobbio, nesta quarta-feira em Culiacán. (Foto: José Betanzos Zárate)"
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As autoridades mexicanas intensificam a pressão sobre Los Chapitos, a facção do Cartel de Sinaloa liderada pelos filhos de Joaquín "El Chapo" Guzmán. Recentemente, em Culiacán, foram capturados José Ángel Canobbio, conhecido como El Güerito, e Kevin Alonso Gil, apelidado de El 200. Ambos eram aliados próximos de Iván Archivaldo Guzmán, o principal líder da facção. Desde setembro, já são pelo menos 51 detidos de alto escalão do grupo, conforme dados oficiais.
As prisões se somam a uma série de operações que resultaram na captura de Mario Alberto Núñez, conhecido como Jando, e em um grande cerco que ocorreu em várias cidades, resultando em cinco detenções e a apreensão de armas e drogas. Essas ações têm debilitado a estrutura de Los Chapitos, que perdeu muitos de seus principais membros nos últimos 15 meses. A presidente Claudia Sheinbaum utiliza essas conquistas para fortalecer sua posição contra o governo dos Estados Unidos, que recentemente designou seis grupos criminosos mexicanos, incluindo o Cartel de Sinaloa, como organizações terroristas.
A guerra entre Los Chapitos e a facção rival liderada por Ismael Zambada Sicairos, conhecido como Mayito Flaco, tem se intensificado. A rivalidade começou após a captura de El Mayo, que foi alvo de uma suposta armadilha de um dos filhos de El Chapo. Desde então, a violência aumentou drasticamente em Sinaloa, com centenas de mortos e desaparecidos, especialmente em Culiacán, onde Los Chapitos mantinham controle.
A detenção de El Güerito é particularmente significativa, pois ele era o principal operador financeiro de Iván Archivaldo e estava envolvido em diversas operações de narcotráfico. Com sua prisão, a expectativa é que a dinâmica da guerra entre facções mude, especialmente considerando que Iván e seu irmão Jesus Alfredo são os únicos líderes ainda em liberdade. A situação em Culiacán nos próximos dias será crucial para entender o futuro do Cartel de Sinaloa e suas operações.
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