A Controladoria-Geral da União (CGU) rejeitou um recurso de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, que tentava reverter sua demissão da Universidade Federal de São Paulo (Unifest). A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 19 de fevereiro, foi assinada pelo presidente Lula e resultou de uma investigação que apontou que Weintraub […]
A Controladoria-Geral da União (CGU) rejeitou um recurso de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, que tentava reverter sua demissão da Universidade Federal de São Paulo (Unifest). A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 19 de fevereiro, foi assinada pelo presidente Lula e resultou de uma investigação que apontou que Weintraub não cumpriu sua carga horária e não justificou suas ausências.
A investigação revelou que o ex-ministro faltou ao trabalho 218 vezes entre outubro de 2022 e setembro de 2023. A CGU determinou sua demissão no início de fevereiro, após um processo administrativo que constatou as irregularidades. Desde o início das apurações, Weintraub teve seus salários suspensos.
Além de Weintraub, sua esposa, Daniela Weintraub, também foi demitida da universidade por faltas injustificadas e abandono de cargo. Ela atuava no Departamento de Ciências Atuariais e, assim como o marido, ficou sem receber salário durante a investigação. O casal tinha uma carga de trabalho de 40 horas semanais.
Weintraub, que foi ministro entre 2019 e 2020, alegou que pediu uma licença não remunerada ao deixar o ministério e está processando o governo brasileiro em Cortes internacionais. Após sua saída, ele se mudou para Washington, onde recebeu um convite para uma posição no Banco Mundial.
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