Quatro mulheres, fugitivas dos ataques de 8 de janeiro, foram presas ao tentarem entrar ilegalmente nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela ICE, a Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA, que informou que as detidas aguardam expulsão para seus países de origem. Entre elas, três foram condenadas por crimes relacionados aos eventos de […]
Quatro mulheres, fugitivas dos ataques de 8 de janeiro, foram presas ao tentarem entrar ilegalmente nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela ICE, a Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA, que informou que as detidas aguardam expulsão para seus países de origem. Entre elas, três foram condenadas por crimes relacionados aos eventos de 8 de janeiro, incluindo tentativa de golpe de Estado, e uma possui mandados de prisão no Brasil. As prisões ocorreram após tentativas de entrada nos EUA, com as mulheres detidas há mais de 50 dias.
As fugitivas, que deixaram o Brasil no primeiro semestre de 2024 e se estabeleceram na Argentina, fugiram novamente devido a pedidos de extradição do STF. Elas buscavam refúgio político com o governo de Donald Trump, que prometeu deportações em massa de imigrantes ilegais. Raquel Souza Lopes, de Joinville (SC), foi a primeira a tentar entrar nos EUA, seguida por Rosana Maciel Gomes, Michely Paiva Alves e Cristiane da Silva, que tentaram ingressar em El Paso, Texas.
A ICE informou que as prisões foram realizadas pelo patrulhamento de fronteira, e as mulheres foram processadas por meio de “expulsões aceleradas”, um procedimento que permite deportações sem audiência judicial. O Itamaraty não forneceu detalhes sobre assistência a cidadãos brasileiros. As quatro mulheres enfrentam condenações severas no Brasil, com penas que variam de um a 17 anos de prisão.
Raquel, Rosana, Michely e Cristiane negam as acusações e alegam serem perseguidas politicamente. Raquel, por exemplo, foi condenada a 17 anos de prisão, enquanto Rosana e Michely têm mandados de prisão em aberto. Cristiane, por sua vez, foi condenada a um ano de prisão. As defesas das acusadas tentam contestar as acusações e buscar apoio consular, enquanto as mulheres permanecem detidas nos EUA.
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