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Deputado do MBL processa União por nomeação de Mantega ao Conselho da Eletrobras

Deputado ajuíza ação popular contra nomeação de Guido Mantega na Eletrobras, alegando ilegalidade e violação da moralidade administrativa.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O deputado estadual Guto Zacarias, do União-SP e ativista do Movimento Brasil Livre (MBL), ajuizou uma ação popular na Justiça Federal de São Paulo contra a nomeação de Guido Mantega para o Conselho Fiscal da Eletrobras. O parlamentar alega que essa indicação viola o princípio da moralidade administrativa e o estatuto social da empresa, que […]

O deputado estadual Guto Zacarias, do União-SP e ativista do Movimento Brasil Livre (MBL), ajuizou uma ação popular na Justiça Federal de São Paulo contra a nomeação de Guido Mantega para o Conselho Fiscal da Eletrobras. O parlamentar alega que essa indicação viola o princípio da moralidade administrativa e o estatuto social da empresa, que exige que seus dirigentes tenham reputação ilibada. A ação, que envolve a União, a Eletrobras e Mantega, destaca o histórico do ex-ministro da Fazenda em escândalos de corrupção.

Entre as irregularidades mencionadas estão a investigação da Operação Zelotes, que apura favorecimento a uma empresa, e a responsabilização pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas chamadas “pedaladas fiscais”, que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff. Mantega também foi preso durante a Lava Jato por suspeitas de fraudes na Petrobras e admitiu ter uma conta não declarada em um banco suíço. A ação argumenta que sua nomeação fere o princípio da impessoalidade, dado seu alinhamento político com o presidente Lula.

O documento ressalta que as decisões do Conselho Fiscal da Eletrobras podem favorecer interesses político-partidários em detrimento da governança corporativa e dos acionistas da companhia. O pedido de Guto Zacarias é para que a nomeação de Mantega seja suspensa em caráter liminar, sustentando que há evidências suficientes de ilegalidade e que sua permanência no cargo representa um risco à administração da empresa.

A ação popular reflete um crescente escrutínio sobre as nomeações em estatais, especialmente em um contexto onde a reputação e a integridade dos dirigentes são cada vez mais questionadas. A expectativa é que a Justiça se pronuncie sobre o pedido de liminar em breve, o que poderá impactar a governança da Eletrobras e a confiança do público nas instituições.

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