O Spotify está sendo investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro por racismo religioso. Isso aconteceu porque a plataforma associou a umbanda a “ritual” e “bruxaria” em uma campanha de retrospectiva que mostra aos usuários suas músicas e podcasts mais ouvidos no ano. A campanha começou em 4 de dezembro de 2024 e usou inteligência artificial para criar combinações de termos.
Após críticas nas redes sociais, o Spotify bloqueou os termos problemáticos algumas horas depois do lançamento. A empresa disse que tomou medidas rapidamente, bloqueando os termos às 16h12, após ser notificada internamente às 15h14. O Spotify também afirmou que não recebeu reclamações formais sobre o caso e pediu que a investigação fosse arquivada.
Por outro lado, o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), representado pelo babalaô Ivanir dos Santos, quer se reunir com o Spotify para discutir a situação. A entidade acredita que a associação feita pela plataforma, mesmo que por pouco tempo, mostra racismo religioso. Os advogados envolvidos afirmam que a empresa deve ser responsabilizada pela discriminação, mesmo que tenha sido gerada automaticamente. O CEAP ressalta que o Spotify tem a responsabilidade de gerenciar o conteúdo em sua plataforma, incluindo os dados que utiliza.
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro investiga o Spotify por suposto racismo religioso. A investigação surgiu após a plataforma associar a umbanda a “ritual” e “bruxaria” em sua campanha de retrospectiva, que permite aos usuários revisarem suas músicas e podcasts mais ouvidos no ano. A campanha foi lançada em 4 de dezembro de 2024 e utilizou um sistema de inteligência artificial para gerar combinações de termos.
Após a repercussão negativa nas redes sociais, o Spotify bloqueou os termos problemáticos poucas horas após o início da campanha. A empresa informou ao MPF que tomou medidas corretivas rapidamente, com o bloqueio realizado às 16h12, após a notificação interna às 15h14. O Spotify também afirmou que não recebeu reclamações formais sobre o ocorrido e solicitou o arquivamento do caso.
Entretanto, o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), representado pelo babalaô Ivanir dos Santos, busca uma audiência com o Spotify para discutir a questão. A entidade argumenta que a associação feita pela plataforma, mesmo que temporária, evidencia racismo religioso. Os advogados Carlos Nicodemos e Lucas Albuquerque afirmam que a empresa deve ser responsabilizada pela discriminação, independentemente de ter sido gerada automaticamente.
O CEAP destaca que a responsabilidade do Spotify se estende à divulgação de conteúdos em sua plataforma, o que inclui a gestão de dados tratados. A situação levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação ao conteúdo gerado por inteligência artificial e suas implicações sociais.
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