Voluntários processam Taurus por resgate de armas em enchentes no Rio Grande do Sul
Voluntários que resgataram armas em enchentes no Rio Grande do Sul processam a Taurus por danos morais, alegando engano e falta de segurança.
Foto:Reprodução
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Um grupo de voluntários que atuou em resgates durante as enchentes no Rio Grande do Sul, no ano passado, processou a Taurus Armas S.A. por danos morais, solicitando uma indenização de R$ 1,27 milhão. Os voluntários alegam que foram convocados para salvar crianças, mas acabaram transportando armamentos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A ação judicial está em andamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com a União também como ré.
Os voluntários afirmam ter sido enganados e expostos a riscos sem o devido treinamento ou equipamentos de segurança, como coletes à prova de balas. Eles relatam que, ao invés de resgatar crianças, foram instruídos a transportar mais de três mil armas, uma situação que consideram grave. A Taurus nega qualquer responsabilidade, afirmando que a operação foi coordenada pela Polícia Federal e que não recrutou civis para a missão.
De acordo com os advogados dos voluntários, a empresa demonstrou falta de lealdade e assistência durante o episódio. Além disso, os voluntários alegam que suas imagens foram indevidamente veiculadas em um programa de televisão, onde foram identificados como agentes da Polícia Federal, o que gerou constrangimento. A Taurus, por sua vez, defende que a custódia das armas era da administradora do aeroporto, a Fraport, e que a segurança do material bélico era responsabilidade da Polícia Federal.
Os voluntários, que atuaram em resgates de vítimas das enchentes, foram abordados por um homem que se apresentou como responsável pela operação. Ao chegarem ao local, foram surpreendidos com a informação de que deveriam transportar armamentos. A Advocacia-Geral da União (AGU) também se manifestou, negando responsabilidade e afirmando que qualquer irregularidade seria da Taurus. A situação levanta questões sobre segurança pública e a atuação de civis em operações de alto risco.
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