Daniela Patricia Ferrer Reyes, uma menina cubana de sete anos, e sua mãe, Liettys Rachel Reyes, estão passando por um processo de imigração nos Estados Unidos após deixarem Cuba por causa da repressão política. Durante uma audiência em Dallas, a mãe teve dificuldades para explicar sua situação ao juiz, que não reconheceu a importância do pai da menina, um dissidente cubano conhecido. Daniela, que chegou ao país em 2022, teme ser deportada e separada da mãe. Liettys, que é ativista política, chegou aos EUA em 2019 e foi casada com José Daniel Ferrer, um líder da oposição cubana. Ela foi proibida de deixar Cuba em 2018 e fez greve de fome em protesto. Na audiência, o juiz questionou a mãe sobre a entrada da menina no país e a possibilidade de deportação. Liettys argumentou que Daniela não poderia voltar a Cuba, onde estaria em perigo por causa da atuação do pai. O juiz não se mostrou interessado em verificar as informações sobre Ferrer. Daniela tem até novembro para apresentar um pedido de asilo político, e a mãe busca um advogado para ajudá-las. Muitas crianças enfrentam processos de imigração sem representação legal, o que aumenta o risco de deportação. A situação se agravou com cortes em recursos para assistência jurídica a menores migrantes. Liettys teme que as autoridades possam separar Daniela dela a qualquer momento, após todo o esforço para se reunirem nos EUA. A menina chegou ao país com a tia, após uma longa jornada que incluiu passagens por Nicarágua e México.
Menina cubana teme deportação e separação da mãe nos EUA
Daniela Patricia Ferrer Reyes, de sete anos, e sua mãe, Liettys Rachel Reyes, enfrentam um processo de imigração nos Estados Unidos. A família deixou Cuba devido à repressão política e teme a separação após dificuldades em audiência.
Durante a audiência em Dallas, a mãe de Daniela teve dificuldades em explicar a situação ao juiz. O magistrado não reconheceu a relevância do pai da criança, um conhecido dissidente cubano, José Daniel Ferrer.
A menina, que entrou no país em 2022, teme ser deportada e ficar longe da mãe. Ela expressa o medo de ser separada novamente da família.
Liettys Reyes, ativista política da União Patriótica de Cuba (UNPACU), chegou aos EUA em 2019. Ela foi esposa de José Daniel Ferrer, líder da oposição cubana, que permaneceu na ilha cuidando da filha enquanto a mãe regularizava sua situação.
Reyes foi proibida de deixar Cuba em 2018, após ser convidada para a Europa para discutir violações de direitos humanos. Em protesto, ela fez greve de fome com outros ativistas.
Na audiência, o juiz questionou a mãe sobre a entrada da menina no país e a possibilidade de deportação. Reyes argumentou que Daniela não poderia ser enviada de volta a Cuba, onde estaria ameaçada devido à atuação do pai.
O juiz, no entanto, não demonstrou interesse em verificar as informações sobre o pai da criança, um dos opositores mais proeminentes de Cuba.
Daniela tem até novembro para apresentar provas e um caso de asilo político. A mãe busca ajuda para encontrar um advogado que possa representá-la no processo.
De acordo com o American Immigration Council, muitas crianças enfrentam processos de imigração sem representação legal. A falta de um advogado pode aumentar o risco de deportação.
A situação se agravou após cortes em recursos destinados a organizações que oferecem assistência jurídica a menores migrantes. A medida, embora revertida, gerou preocupação entre grupos de defesa dos direitos dos imigrantes.
Reyes teme que, a qualquer momento, as autoridades possam separar Daniela dela, após todo o esforço para reunirem-se nos Estados Unidos. A menina chegou ao país em 2022 com a tia, após uma jornada que incluiu passagens por Nicarágua e México.
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