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Yahoo fecha acordo de US$ 5,425 milhões por má gestão de fundo de direitos humanos na China

Yahoo chega a acordo de $5,425 milhões após processo sobre má gestão de fundo para dissidentes chineses; novo fundo promete assistência humanitária.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um processo judicial contra o Yahoo, que durou oito anos, foi encerrado com um acordo de 5,425 milhões de dólares. A ação alegava que a empresa não gerenciou bem um fundo de direitos humanos criado para ajudar dissidentes chineses. Desse total, pelo menos 3 milhões de dólares serão usados para um novo fundo de assistência humanitária. O caso começou quando o Yahoo forneceu informações de usuários à segurança do Estado chinês, o que resultou na prisão e tortura de dissidentes. Para lidar com a repercussão negativa, a empresa criou o Yahoo Human Rights Fund, mas a gestão desse fundo foi criticada, pois apenas uma pequena parte do dinheiro foi realmente usada para ajudar os dissidentes. Em 2017, dissidentes processaram o Yahoo e outros envolvidos, alegando que a empresa tinha conhecimento sobre a má administração do fundo. O acordo vai beneficiar seis ex-prisioneiros, que receberão indenizações de até 55 mil dólares. O restante do dinheiro, após o pagamento de honorários, será administrado pela Humanitarian China, que já ajudou dissidentes com 2 milhões de dólares. A ajuda financeira é importante para ex-prisioneiros, que enfrentam dificuldades após a libertação.

Acordo de $5,425 milhões encerra ação contra Yahoo por fundo de direitos humanos

Um processo judicial de oito anos contra o Yahoo chegou a um acordo de $5,425 milhões na semana passada. A ação alegava má gestão de um fundo de direitos humanos destinado a dissidentes chineses. Pelo menos $3 milhões serão destinados a um novo fundo para assistência humanitária.

O caso tem origem em decisões do Yahoo, no início dos anos 2000, de fornecer informações de usuários chineses à segurança do Estado. Essa prática levou à prisão e tortura de dissidentes. Em resposta à repercussão negativa, a empresa criou o Yahoo Human Rights Fund (YHRF), com um investimento de $17,3 milhões.

Apesar do propósito nobre, o YHRF teve seu dinheiro mal administrado pela Laogai Research Foundation. A organização, liderada por Harry Wu, gastou menos de 4% dos recursos – cerca de $650 mil – em apoio direto aos dissidentes. A maior parte do dinheiro foi utilizada em projetos e interesses pessoais de Wu.

Em 2017, um grupo de dissidentes processou a Laogai, seus líderes, o Yahoo e membros de sua equipe de liderança. A ação alegava que o Yahoo tinha conhecimento e supervisão sobre o orçamento e as atividades do fundo. O acordo beneficia seis ex-prisioneiros, que receberão indenizações de até $55 mil.

Os recursos restantes, após o pagamento de honorários advocatícios, serão destinados a um novo fundo. A gestão ficará a cargo da Humanitarian China, organização fundada em 2004 por participantes do movimento democrático chinês de 1989. A Humanitarian China já distribuiu $2 milhões em auxílio financeiro a dissidentes e suas famílias.

Apoio financeiro é vital para ex-prisioneiros

Ex-prisioneiros políticos frequentemente enfrentam dificuldades após a libertação, incluindo problemas de saúde, falta de habilidades para o mercado de trabalho e monitoramento constante pelas autoridades. A assistência financeira e o apoio moral são considerados cruciais para sua reintegração à sociedade.

“É uma situação difícil”, declarou Xu Wanping, um dos autores da ação, em entrevista anterior. “A sensação de isolamento e impotência é grande. Se este processo puder ajudar a reiniciar o programa, será muito significativo.” O acordo impede que as partes forneçam declarações detalhadas à imprensa.

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