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Câmara dos Deputados cassam mandato de Chiquinho Brazão após acusações de assassinato

Câmara cassou Chiquinho Brazão por faltas, mas críticas surgem pela falta de julgamento político. Ricardo Abrão assume a vaga.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Câmara dos Deputados cassou o mandato do ex-deputado Chiquinho Brazão por falta de comparecimento às sessões. Ele estava preso desde março de 2024, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. A decisão foi tomada em 24 de abril de 2025, com base na Constituição, que permite a perda do mandato após um terço de faltas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, e outros membros assinaram a cassação, exceto o segundo vice-presidente, Elmar Nascimento. Com a saída de Brazão, Ricardo Abrão assumiu sua vaga. A forma como a cassação foi feita gerou críticas, especialmente da líder do PSOL, Talíria Petroni, que lamentou a falta de um julgamento político mais rigoroso. Brazão, que teve 77.367 votos nas eleições de 2022, pode tentar reverter a decisão na Justiça, enquanto um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar deve ser arquivado.

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados cassou o mandato do ex-deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) na quinta-feira, 24 de abril de 2025, devido a excesso de faltas. Brazão, preso desde março de 2024, é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

A decisão foi tomada com base no artigo 55 da Constituição Federal, que prevê a perda do mandato para parlamentares que não comparecem a um terço das sessões ordinárias. A cassação foi assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outros membros da Mesa, exceto o segundo vice-presidente, Elmar Nascimento (União-BA). Com a saída de Brazão, o empresário Ricardo Abrão (União-RJ) assumiu a vaga, sendo o primeiro suplente.

A forma como a cassação foi conduzida gerou críticas. A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petroni (RJ), lamentou que a decisão não tenha sido submetida a um julgamento político mais rigoroso, o que poderia ter tornado Brazão inelegível. Segundo Petroni, a Câmara optou por uma saída discreta, evitando um debate mais amplo sobre as graves acusações.

Brazão, que foi o 24º mais votado no Rio de Janeiro nas eleições de 2022, com 77.367 votos, pode recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão da Mesa Diretora. O processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, que já havia sido aprovado pelo Conselho de Ética, deve ser arquivado após essa nova decisão.

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