Mohsen Mahdawi, estudante da Universidade Columbia, foi libertado da custódia da imigração dos EUA após duas semanas de detenção. Ele foi preso durante uma entrevista para seu pedido de cidadania, acusado de ameaçar a política externa americana por participar de protestos pró-Palestina. Um juiz federal decidiu que ele pode contestar a deportação em liberdade e ficará em Vermont, onde deve continuar seus estudos. Mahdawi, que imigrou para os EUA há mais de dez anos, afirmou que sua detenção foi uma retaliação à sua liberdade de expressão. Ele é cofundador de um grupo de estudantes palestinos e foi um crítico ativo da campanha militar de Israel em Gaza. O caso dele é parte de uma ação mais ampla do governo Trump contra estudantes que apoiam a causa palestina, e outros estudantes, como Mahmoud Khalil e Rumeysa Ozturk, também enfrentam detenções semelhantes.
Mohsen Mahdawi, estudante da Universidade Columbia, foi libertado sob fiança nesta quarta-feira, 30 de abril, após duas semanas de detenção por agentes de imigração dos Estados Unidos. A prisão ocorreu após sua entrevista de cidadania, com o governo alegando que sua participação em protestos pró-Palestina o tornava um risco à política externa americana.
O juiz federal Geoffrey Crawford decidiu que Mahdawi poderia contestar a deportação em liberdade, reconhecendo que sua detenção era uma retaliação à sua liberdade de expressão. O estudante, que imigrou para os EUA em 2014 e cofundou a União de Estudantes Palestinos em Columbia, expressou sua gratidão ao sair do tribunal, afirmando: “Isso é uma luz de esperança”.
Durante a audiência, o juiz destacou que a detenção causou danos significativos a Mahdawi, que não foi acusado de nenhum crime. Ele permanecerá em Vermont, onde deve retomar seus estudos, e está autorizado a viajar para compromissos acadêmicos e jurídicos em Nova York. Mahdawi, que se formará em breve, foi um crítico ativo da campanha militar de Israel em Gaza.
A detenção de Mahdawi é parte de uma tendência mais ampla de repressão a estudantes envolvidos em manifestações pró-Palestina. Outros casos, como o de Mahmoud Khalil, também da Universidade Columbia, e Rumeysa Ozturk, da Universidade Tufts, mostram a crescente pressão sobre ativistas. Khalil permanece detido sem acusações formais, enquanto Ozturk teve seu visto revogado sob alegações não comprovadas.
Organizações de direitos humanos criticam essas ações, considerando-as uma violação da liberdade de expressão. Parlamentares, incluindo o senador Bernie Sanders, condenaram a conduta do governo, classificando-a como “imoral e vergonhosa”. A Casa Branca, por sua vez, defende que tais manifestações ameaçam a política externa dos EUA.
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