O PL está tentando suspender o julgamento de Jair Bolsonaro no STF, onde ele é acusado de tentativa de golpe de Estado, e isso envolve o deputado Alexandre Ramagem, que também é réu na mesma investigação. O PL pediu a suspensão da investigação contra Ramagem, alegando que a Constituição permite ao Congresso interromper inquéritos contra deputados e senadores. A votação sobre esse pedido está marcada para a CCJ da Câmara. Se a maioria dos parlamentares votar a favor, a ação penal pode ser paralisada. O líder do PT, Lindbergh Farias, acredita que a posição dos partidos dependerá da opinião pública e que a manobra do PL pode permitir que os responsáveis pelo golpe fiquem impunes. O ministro do STF, Cristiano Zanin, se opõe à suspensão total da investigação, afirmando que ela só deve ser interrompida para dois crimes que Ramagem cometeu após assumir o cargo. O relator do pedido na CCJ, Alfredo Gaspar, que é bolsonarista, apresentou um parecer que favorece Bolsonaro, mas pode haver emendas ao texto. A situação é tensa, e o PT está estudando alternativas legais para contestar a manobra do PL.
O PL (Partido Liberal) solicitou a suspensão do julgamento de Jair Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado, envolvendo o deputado Alexandre Ramagem, que também é réu na mesma investigação. A votação do pedido ocorrerá na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na próxima quarta-feira.
O PL argumenta que a Constituição permite ao Congresso interromper inquéritos contra parlamentares. A estratégia do partido visa paralisar a ação penal, beneficiando Bolsonaro e outros envolvidos. O líder do PT (Partido dos Trabalhadores), Lindbergh Farias, acredita que a posição dos partidos dependerá da opinião pública e do meio jurídico.
O ministro do STF Cristiano Zanin se opõe à suspensão integral da investigação. Ele afirmou que a interrupção se aplicaria apenas a dois crimes que Ramagem responde, ocorridos após sua diplomação como deputado. Os outros três crimes investigados teriam sido cometidos antes de assumir o cargo.
O relator do pedido na CCJ, Alfredo Gaspar, produziu um parecer favorável ao ex-presidente, mas a proposta pode ser alterada por emendas no plenário. A votação requer maioria simples para a suspensão da ação penal. O PT estuda possíveis falhas jurídicas e alternativas dentro da Câmara para contestar a manobra do PL.
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