Ricardo Abrão assumiu a vaga de Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados após a cassação do mandato de Brazão por faltas. Abrão é sócio de Savio Silva Oliveira, um bicheiro com problemas legais, e ambos têm dívidas com a União que somam mais de R$ 250 mil. A empresa que eles administram, um posto de gasolina, deve R$ 45 mil em impostos. Oliveira foi preso em 2013 por envolvimento com a máfia dos caça-níqueis e condenado em 2016. Abrão tomou posse recentemente, enquanto Brazão, que está em prisão domiciliar, é acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. A família de Abrão tem uma longa história política em Nilópolis, com vários membros ocupando cargos de prefeito e deputado. O atual prefeito da cidade, que é primo de Abrão, também enfrenta investigações por suspeitas de irregularidades.
Ricardo Abrão (União-RJ) tomou posse como deputado federal no dia 25 de abril de 2025, após a cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) por faltas. Brazão, que cumpre prisão domiciliar, é acusado de ser mandante dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Abrão é sócio de Savio Silva Oliveira, conhecido como Savinho das Maquininhas, um bicheiro com histórico criminal. Ambos são sócios desde dois mil em um posto de gasolina na zona oeste do Rio de Janeiro, que possui dívidas de mais de R$ 45 mil com a União. A empresa está na lista de devedores da Dívida Ativa da União.
Além do posto, Abrão é sócio de doze empresas registradas na Receita Federal, acumulando mais de R$ 250 mil em dívidas tributárias. Oliveira, que já foi preso por contrabando e falsidade ideológica, também é cunhado de Aniz Abraão David, um contraventor conhecido na região.
A família de Abrão tem uma longa tradição política em Nilópolis, com seis dos últimos doze prefeitos sendo membros da mesma. O atual prefeito, Abraãozinho, primo de Abrão, enfrenta investigações por suspeitas de compra de votos nas eleições de dois mil e vinte e quatro.
A presença da família na política fluminense se estende por mais de trinta anos, com diversos membros ocupando cargos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O clã também foi mencionado em investigações relacionadas à operação Lava Jato, mas não houve condenações definitivas.
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