Recentemente, um vídeo de Lula com seu assessor Marco Aurélio Ribeiro, conhecido como Marcola, foi distorcido nas redes sociais, insinuando que ele seria o líder do PCC. Na verdade, Marco Aurélio é o chefe de gabinete de Lula e não tem relação com a organização criminosa. O vídeo, que foi gravado em 2022, mostra Lula conversando com um grupo e alguém chamando pelo nome Marcola. Essa desinformação já circula há anos, e o próprio Marco Aurélio processou um político por associar seu nome ao do verdadeiro Marcola, que está preso desde 1999. O vídeo enganoso teve mais de 2.000 curtidas e já foi desmentido por vários veículos de comunicação.
Posts nas redes sociais têm disseminado desinformação ao insinuar que Marco Aurélio Ribeiro, conhecido como Marcola, seria o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). O vídeo que gerou a confusão mostra Lula interagindo com Ribeiro, que é seu chefe de gabinete.
A confusão se intensificou após a publicação de um vídeo em que alguém se refere a Ribeiro como Marcola. O post desinformativo afirma que o PT nega a existência do vídeo e faz referência pejorativa a Lula, chamando-o de “Nine”, alusão à perda de um dedo do ex-presidente.
Marco Aurélio Ribeiro, que trabalha com Lula desde 2015, tem um histórico de colaboração com o ex-presidente, incluindo durante sua detenção na Operação Lava Jato. Ele foi o principal contato de Lula enquanto este estava preso, levando correspondências e materiais para o ex-presidente.
O vídeo em questão foi originalmente compartilhado em 2022 pelo presidente do sindicato dos motoboys de São Paulo, Gilberto Almeida, durante um evento com Lula. A desinformação sobre a associação de Lula a Marcola já havia sido desmentida em checagens anteriores, incluindo por veículos como UOL e g1.
Marcola, o verdadeiro líder do PCC, está preso desde mil novecentos e noventa e nove e atualmente cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília. Ribeiro, por sua vez, já processou políticos por associações indevidas ao nome do criminoso. A viralização do vídeo desinformativo teve mais de duas mil curtidas nas redes sociais, evidenciando a persistência de notícias falsas.
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