O Coronel Antônio Carlos Nunes, ex-presidente da CBF, não irá à audiência que verificaria se sua assinatura em um acordo é verdadeira, devido a problemas de saúde. Ele foi internado em São Paulo para uma avaliação médica. O advogado dele informou ao desembargador que Nunes não pode participar da audiência, nem remotamente. O desembargador levantou dúvidas sobre a capacidade de Nunes de assinar o documento, citando problemas de saúde, incluindo um tumor no cérebro e um laudo que aponta déficit cognitivo. Além disso, há indícios de que sua assinatura pode ter sido falsificada. O caso está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após pedidos para reconsiderar o acordo que permitiu a reeleição de Ednaldo Rodrigues na CBF.
O Coronel Antônio Carlos Nunes, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), não comparecerá à audiência que verificaria a autenticidade de sua assinatura em um acordo que questiona a validade do estatuto da entidade. A informação foi confirmada pelo advogado André Mattos ao desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Devido a problemas de saúde, Nunes foi internado em São Paulo, o que resultou no cancelamento da audiência.
Na última sexta-feira, o desembargador havia solicitado a presença de Nunes para esclarecer sua capacidade de assinar o documento. O acordo, firmado no início do ano, encerrou uma ação que contestava a legitimidade do estatuto da CBF e permitiu a reeleição de Ednaldo Rodrigues à presidência da entidade.
A ausência de Nunes foi justificada pelo diretor jurídico da CBF, André Mattos, que informou que o ex-presidente não estava em condições de participar da audiência, nem mesmo de forma remota. Segundo Mattos, a filha de Nunes, Giane Waldea Rosa de Lima Salzer, comunicou que ele foi levado ao hospital Albert Einstein para uma avaliação clínica.
O desembargador Zéfiro levantou indícios que sugerem que Nunes não estava apto a assinar o acordo. Entre os indícios estão um diagnóstico de neoplasia cerebral maligna, um laudo médico que atesta déficit cognitivo e um parecer grafotécnico que aponta divergências na assinatura de Nunes em relação ao seu punho habitual.
Recentemente, dois pedidos foram feitos ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reconsiderar o acordo, alegando que Nunes, por motivos de saúde, não teria condições de validá-lo. O ministro Gilmar Mendes negou o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues e enviou o caso para o TJ-RJ, determinando a apuração dos fatos narrados nas petições.
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