Kilmar Armando Abrego García, um salvadorenho deportado dos EUA, é um exemplo da polêmica sobre deportações durante o governo Trump. Ele foi acusado de ser membro de gangues, mas não há provas concretas. Recentemente, a juíza Paula Xinis considerou sua deportação ilegal e pediu que ele voltasse aos EUA, mas o governo Trump não seguiu a ordem. Abrego García foi deportado em março, junto com outros imigrantes, apesar de uma decisão judicial que proibia sua deportação devido ao risco de violência em El Salvador. Ele cresceu em um bairro pobre de San Salvador e fugiu para os EUA aos 16 anos para escapar das ameaças de gangues. Nos EUA, ele se casou e teve filhos, mas foi preso e detido por sete meses após ser acusado de associação com gangues, o que ele sempre negou. Após sua deportação, sua esposa tem lutado para trazê-lo de volta, afirmando que ele é um pai amoroso. O governo dos EUA, por outro lado, continua a usar seu passado para justificar a deportação, apresentando novas alegações sem acusações formais. O caso de Abrego García se tornou um símbolo das injustiças nas deportações em massa.
Kilmar Armando Abrego García, um salvadorenho deportado pelos Estados Unidos, se tornou um símbolo da controvérsia sobre deportações sob o governo Trump. Recentemente, a juíza Paula Xinis considerou ilegal sua deportação e ordenou seu retorno ao país, mas o governo ignora a decisão judicial.
Abrego García, de 29 anos, foi deportado em março de 2023, junto a outros imigrantes, sob acusações de ser membro de gangues, sem provas concretas. A deportação ocorreu apesar de uma ordem judicial que proibia sua expulsão devido ao risco de represálias em El Salvador. O governo Trump reconheceu que a deportação foi um “erro”, mas tenta contradizer essa afirmação.
Nascido em um bairro operário de San Salvador, Abrego García fugiu da violência das gangues aos 16 anos, buscando uma vida melhor nos Estados Unidos. Após doze anos vivendo em Maryland, ele se casou e se tornou pai. Em 2019, foi detido por agentes de imigração, acusado de associação com gangues, mas sempre negou essas alegações. Durante sua detenção, ele contraiu matrimônio em um centro de detenção, enquanto sua esposa, Jennifer Vásquez Sura, enfrentava uma gravidez de alto risco.
A juíza Paula Xinis rejeitou as provas apresentadas pelo governo que ligavam Abrego García ao MS-13, uma das gangues mais temidas de El Salvador. A situação se agravou quando novas alegações de tráfico de pessoas surgiram, mas sem acusações formais. O governo, por sua vez, continua a criminalizá-lo, afirmando que ele é um “imigrante ilegal violento”.
Vásquez Sura, que luta pela devolução do marido, defende que ele sofreu com a detenção e que a terapia ajudou a melhorar seu comportamento. Desde a deportação, ela não teve notícias dele e participou de protestos em busca de justiça. O caso de Abrego García se tornou um símbolo das injustiças nas deportações em massa promovidas pela administração Trump.
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