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Justiça mantém joias da Coroa da Itália sob posse do Estado e rejeita herança

Tribunal de Roma mantém joias da Coroa sob custódia do Estado; família de Umberto II planeja recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O tribunal civil de Roma decidiu que as joias da Coroa da Itália, que valem cerca de 300 milhões de euros, ficarão com o Estado. A família de Umberto II de Savoia, o último rei da Itália, havia pedido a devolução das joias, mas o tribunal considerou o pedido sem fundamento. As joias estão guardadas no Banco da Itália desde 1946, quando a monarquia foi abolida. A família alegou que essas eram as únicas propriedades da antiga realeza que não foram confiscadas. Após a rejeição do pedido, o advogado da família anunciou que vai recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, buscando uma compensação do governo italiano. A advogada do Banco da Itália comemorou a decisão e espera que as joias sejam exibidas em um museu em breve. A disputa sobre as joias continua, mostrando a complexidade das questões de herança na Itália.

O tribunal civil de Roma decidiu que as joias da Coroa da Itália, avaliadas em € 300 milhões, permanecerão sob a custódia do Estado. A decisão foi tomada após o pedido da família de Umberto II de Savoia, último rei da Itália, ser considerado “manifestamente infundado”.

As joias, que incluem mais de 6 mil diamantes e 2 mil pérolas, estão guardadas no Banco da Itália desde 1946, quando a monarquia foi abolida. Umberto II, que reinou por apenas 34 dias, deixou as joias sob a responsabilidade do então ministro da Casa Real, com a orientação de entregá-las ao governador do banco na época.

A ação judicial foi iniciada em fevereiro de 2022, após tentativas de mediação entre os herdeiros e o Banco da Itália não resultarem em acordo. Os descendentes alegaram que as joias eram o único bem da antiga realeza que não havia sido confiscado. O advogado da família, Sérgio Orlandi, já previa a necessidade de recorrer à Justiça, afirmando que a mediação não levaria a lugar nenhum.

Desdobramentos da Decisão

Na última quinta-feira, o tribunal rejeitou o pedido da família, levando Orlandi a anunciar que recorrerá ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. A nova ação buscará que o governo italiano reembolse os herdeiros pelo valor das propriedades que pertenciam a Umberto II.

A advogada do Banco da Itália, Olina Capolino, comemorou a decisão e expressou a expectativa de que o Estado exiba as joias em um museu em breve. A disputa sobre a propriedade das joias da Coroa continua, refletindo a complexidade das questões de herança e patrimônio histórico na Itália.

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