O Departamento de Justiça dos EUA anunciou um acordo que permite a venda de gatilhos de redefinição forçada, que aumentam a taxa de disparo de rifles semiautomáticos. Essa decisão gerou críticas de ativistas que temem um aumento na violência armada. O acordo é resultado de um processo judicial entre o governo e a empresa Rare Breed Triggers, que foi processada pela administração Biden. A procuradora-geral Pamela Bondi disse que o acordo encerra litígios desnecessários e protege o direito ao porte de armas. Os gatilhos foram considerados ilegais pela ATF em 2022. Grupos de controle de armas, como a GIFFORDS e a Brady United, expressaram preocupação com a legalização desses dispositivos, enquanto a National Association of Gun Rights comemorou a decisão como uma vitória para os proprietários de armas. O acordo também impõe algumas condições para garantir a segurança pública. A discussão sobre controle de armas continua a dividir a opinião pública nos EUA.
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou um acordo que permite a venda de dispositivos conhecidos como gatilhos de redefinição forçada, que aumentam a taxa de disparo de rifles semiautomáticos. A decisão, divulgada na sexta-feira, ocorre em meio a um contexto de crescente debate sobre controle de armas e foi criticada por ativistas que temem um aumento na violência armada.
O acordo é parte de um processo judicial entre o governo federal e o fabricante Rare Breed Triggers, que foi processado pela administração Biden. A procuradora-geral Pamela Bondi afirmou que o acordo encerra um ciclo de litígios desnecessários e reforça a proteção do Segundo Emendamento. Os gatilhos, que permitem disparos mais rápidos ao redefinir automaticamente o gatilho após cada tiro, foram classificados como armas automáticas ilegais pela ATF em 2022.
Reações ao Acordo
A decisão gerou forte reação entre grupos de controle de armas. Vanessa Gonzalez, vice-presidente da GIFFORDS, afirmou que a administração Trump “efetivamente legalizou metralhadoras”, alertando para os riscos associados à venda desses dispositivos. Kris Brown, presidente da Brady United, destacou que a permissão para a venda de gatilhos perigosos representa um “abuso de poder” e coloca comunidades em risco.
O acordo também inclui condições que visam a segurança pública, como a proibição da Rare Breed de desenvolver gatilhos para pistolas e a promoção do uso responsável de seus produtos. A National Association of Gun Rights celebrou a decisão como uma vitória para os proprietários de armas, afirmando que o governo foi responsabilizado por suas ações.
Enquanto isso, a controvérsia em torno do controle de armas nos EUA continua a polarizar a opinião pública, com legisladores democratas e ativistas clamando por medidas mais rigorosas para prevenir a violência armada.
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