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Igreja Católica toma medidas drásticas contra abusos do Sodalitium em resposta a escândalos

Papa Francisco suprime o Sodalitium Christianae Vitae após investigações sobre abusos, resultando na expulsão de 14 membros em 2025.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O Sodalitium Christianae Vitae (SCV) enfrentou sérias acusações de abuso desde 2011, envolvendo seu fundador, Luis Fernando Figari. Em 2023, Robert Prevost foi nomeado prefecto do Dicasterio dos Bispos e, após uma investigação, 14 membros do SCV foram expulsos, levando à supressão da sociedade pelo Papa Francisco em 2025. Figari e outros membros foram acusados de abusos graves, incluindo humilhações e agressões sexuais. Prevost, que atuou como bispo no Peru, teve um papel importante ao organizar reuniões entre vítimas e autoridades da Igreja, mas a resposta inicial foi lenta. Com sua nova posição em Roma, ele ajudou a acelerar a investigação, resultando em ações contra Figari e outros. A SCV, que tinha uma forte influência na sociedade peruana, pediu perdão pelos abusos cometidos. Prevost, agora Papa Leo, parece ter se comprometido a lidar com esses problemas de forma mais eficaz.

O Sodalitium Christianae Vitae (SCV), uma influente sociedade católica, enfrenta graves consequências após anos de alegações de abuso. Em 2023, Robert Prevost foi nomeado prefecto do Dicasterio dos Bispos e, em 2025, o Papa Francisco decidiu suprimir a sociedade, resultando na expulsão de quatorze membros, incluindo seu fundador, Luis Fernando Figari.

As denúncias de abuso dentro do SCV começaram a surgir em 2011, mas foram amplamente ignoradas. O escândalo ganhou notoriedade em 2015, quando o livro “Half Monks, Half Soldiers”, escrito por Pedro Salinas e Paola Ugaz, expôs relatos de humilhações e agressões sexuais. Prevost, que atuou como bispo em Chiclayo, Peru, teve um papel crucial na mobilização da Igreja para investigar as alegações.

Em 2017, uma investigação interna do SCV revelou abusos graves, incluindo práticas de controle psicológico e sexual. Em 2018, Prevost organizou uma reunião entre vítimas e altos prelados da Conferência Episcopal Peruana, buscando um caminho para a justiça. Apesar de sua empatia e esforços, a resposta inicial da Igreja foi lenta.

A situação mudou drasticamente após a nomeação de Prevost em 2023. Investigadores do Vaticano foram enviados a Lima, levando à expulsão de membros do SCV e à renúncia do arcebispo José Antonio Eguren, acusado de proteger Figari. A pressão aumentou, e em abril de 2025, o Papa Francisco decidiu pela supressão total da sociedade, um movimento raro e significativo.

Após a supressão, o SCV pediu perdão à Igreja e à sociedade pelos danos causados. Prevost, embora tenha enfrentado críticas por sua gestão em outros casos, é visto como um agente de mudança no caso do SCV. A dissolução da sociedade representa um passo importante na luta contra o abuso dentro da Igreja Católica.

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