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França intensifica combate ao crime com operação para apreender celulares em prisões

França intensifica combate ao tráfico de drogas com a operação "Prison Break", visando confiscar mini celulares usados por detentos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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As autoridades francesas iniciaram uma operação chamada “Prison Break” para apreender mini celulares usados por detentos para atividades criminosas. Esses aparelhos, do tamanho de um isqueiro, são difíceis de detectar e foram vendidos por uma empresa chamada Oportik, que já foi parada e teve três funcionários presos. A operação busca confiscar até 5.000 desses celulares em 66 prisões, onde foram usados para crimes como tráfico de drogas e tentativas de assassinato. A França também está implementando novas leis para combater o narcotráfico, incluindo a criação de prisões de segurança máxima para os criminosos mais perigosos. Em 2024, cerca de 40 mil celulares foram confiscados nas prisões, e o governo está tomando medidas para evitar que líderes de gangues continuem operando de dentro das celas.

As autoridades francesas iniciaram a operação “Prison Break” para confiscar até 5.000 mini celulares utilizados por detentos para atividades criminosas. A ação, anunciada pela procuradora de Paris, Laure Beccuau, abrange 66 prisões e visa combater o aumento da violência ligada ao tráfico de drogas.

Os celulares, fabricados na China e vendidos pela empresa Oportik, são pequenos e feitos quase totalmente de plástico, o que os torna difíceis de detectar em revistas de segurança. De acordo com Beccuau, esses dispositivos, apelidados de “supositórios” pelos presos, têm sido usados para tráfico de drogas, extorsão, incêndios criminosos e até tentativas de assassinato.

Ação contra Oportik

A empresa Oportik foi suspensa de suas atividades e três de seus funcionários foram presos. A investigação revelou que cerca de 5.000 desses telefones foram vendidos, com preços a partir de € 20. A procuradoria francesa informou que as informações sobre a Oportik foram compartilhadas com a Eurojust, agência de cooperação judicial da União Europeia, para que outros países possam realizar operações semelhantes.

Em 2024, aproximadamente 40.000 celulares foram confiscados nas prisões francesas. O uso de drones e a corrupção entre funcionários penitenciários têm facilitado a entrada desses dispositivos. O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, destacou a necessidade de endurecer as leis contra as organizações criminosas, que frequentemente continuam suas operações mesmo após serem encarceradas.

Novas Medidas Legislativas

A França implementou novas leis em abril de 2024 para reforçar o combate ao narcotráfico, incluindo um regime penitenciário inspirado nas legislações antimáfia italianas. O país também planeja construir prisões de segurança máxima para os narcotraficantes mais perigosos, visando impedir que eles continuem a comandar suas organizações de dentro das celas.

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