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Irmãos acusados de ameaçar ministro do STF são colocados em prisão domiciliar

Irmãos acusados de ameaçar ministro do STF ganham prisão domiciliar após um ano de detenção; defesa destaca falta de provas consistentes.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu colocar em prisão domiciliar os irmãos Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino de Oliveira Júnior, que estavam detidos há quase um ano. Eles são suspeitos de enviar e-mails ameaçadores à família do ministro. A investigação, que está em sigilo, revelou que os e-mails continham linguagem agressiva e mencionavam a rotina do casal Moraes. A Procuradoria-Geral da República pediu a mudança da prisão para medidas cautelares, e Moraes concordou, destacando que não houve novas condutas delituosas. Com a nova decisão, os irmãos usarão tornozeleira eletrônica, não poderão usar redes sociais, se comunicar entre si ou sair da cidade sem autorização. A defesa dos irmãos comemorou a decisão, afirmando que não há provas consistentes ligando-os às ameaças e que sempre colaboraram com as investigações.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu colocar os irmãos Raul Fonseca de Oliveira, 42 anos, e Oliveirino de Oliveira Júnior, 47, em prisão domiciliar. Eles estavam detidos há quase um ano sob suspeita de ameaçar a família do ministro por meio de e-mails agressivos.

As mensagens, que totalizaram 41 comunicações, foram enviadas entre abril e maio do ano passado e continham conteúdo violento, mencionando a rotina do casal e afirmando que os autores estavam vigiando os familiares de Moraes. A investigação, que tramita sob sigilo, foi conduzida pela Polícia Federal.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se a favor da substituição da prisão por medidas cautelares, destacando a ausência de novas condutas delituosas. Com a nova decisão, os irmãos deverão usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessar redes sociais, se comunicarem entre si ou concederem entrevistas. Além disso, não poderão deixar a cidade onde residem sem autorização judicial.

A defesa dos irmãos comemorou a decisão, ressaltando a falta de provas consistentes que os vinculem ao envio das ameaças. O advogado Darlan Almeida afirmou que a liberdade domiciliar é um passo importante para corrigir o que considera um excesso. Ele destacou que a PGR não apresentou denúncia contra os irmãos, evidenciando a fragilidade das suspeitas.

Este caso é um desdobramento do inquérito das fake news, que investiga ameaças a integrantes da Corte e suas famílias. Em novembro do ano passado, os irmãos foram indiciados pelo crime de abolição violenta do Estado democrático de direito, com pena prevista de quatro a oito anos de prisão.

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