O julgamento sobre a morte de Diego Maradona foi suspenso por dez dias para investigar a juíza Julieta Makintach, acusada de ser parcial por permitir a gravação de um documentário sobre o caso. O promotor Patricio Ferrari pediu a suspensão para analisar a situação, que ele considera grave. Makintach, que faz parte do tribunal, negou as acusações e se disse disposta a se afastar do caso se necessário. A defesa das filhas de Maradona apresentou queixas sobre a entrada de câmeras nas audiências, o que pode ter comprometido a imparcialidade do julgamento. Sete profissionais de saúde estão sendo acusados de homicídio simples pela morte do ex-jogador, que ocorreu em sua casa após uma cirurgia. A família de Maradona alega que houve negligência no atendimento, enquanto os réus negam qualquer responsabilidade. Se forem considerados culpados, eles podem enfrentar penas de 8 a 25 anos de prisão.
O julgamento que investiga a responsabilidade da equipe de saúde pela morte de Diego Maradona foi suspenso por dez dias. A decisão foi tomada após o Ministério Público argentino acusar a juíza Julieta Makintach de parcialidade, devido à sua suposta autorização para a gravação de um documentário sobre o caso.
O procurador Patricio Ferrari solicitou a suspensão para avaliar a imparcialidade da juíza, que integra o painel de três juízes do tribunal de San Isidro. Makintach negou as acusações e se disse disposta a se afastar do caso se necessário. A situação gerou preocupações sobre a continuidade do julgamento, que começou em março e envolve sete profissionais de saúde acusados de homicídio simples.
Os advogados das filhas de Maradona, Dalma e Gianinna, apresentaram queixas sobre a presença de documentaristas nas audiências, alegando possíveis crimes como violação de deveres de funcionário público e tráfico de influência. Ferrari destacou a gravidade da situação, mencionando que a presença dos documentaristas poderia comprometer a integridade do processo.
O julgamento, que pode durar até julho, já ouviu mais de quarenta testemunhas. Os réus negam qualquer responsabilidade pela morte de Maradona, que ocorreu em sua residência em Tigre, após complicações de saúde. A família do ídolo do futebol argentino alega negligência no atendimento prestado. Se condenados, os acusados podem enfrentar penas de até 25 anos de prisão.
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