O grupo Prerrogativas, formado por advogados ligados ao governo de Lula, pediu à Procuradoria-Geral da República que investigue o ex-juiz Sergio Moro, o ex-procurador Deltan Dallagnol e a juíza Gabriela Hardt por sua atuação na Operação Lava-Jato. Eles são acusados de crimes como peculato e corrupção passiva, com base em um relatório do Conselho Nacional de Justiça que critica suas ações e sugere que eles teriam desviado dinheiro de acordos de leniência. Embora o CNJ tenha analisado o caso, não houve punições para eles até agora. A decisão de abrir uma investigação cabe ao procurador-geral, Paulo Gonet, que também decidirá se há provas suficientes para indiciar os suspeitos. O pedido do Prerrogativas aumenta a pressão sobre a PGR para que tome alguma atitude.
O grupo Prerrogativas solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a investigação criminal do ex-juiz federal Sergio Moro, do ex-procurador da República Deltan Dallagnol e da juíza federal Gabriela Hardt. O pedido foi feito com base em um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que critica a atuação dos três na Operação Lava-Jato.
Na representação apresentada, o Prerrogativas alega que Moro, Dallagnol e Hardt podem ter cometido crimes como peculato, corrupção passiva e prevaricação, com penas que podem somar até 25 anos. O relatório do CNJ aponta que os três teriam agido em conluio para desviar recursos de acordos de leniência para entidades privadas.
Embora o CNJ tenha analisado a conduta dos envolvidos, nenhuma punição foi aplicada a Moro e Hardt, e o caso da juíza foi arquivado. Dallagnol também não sofreu sanções. O relatório foi enviado à PGR, mas até agora não houve abertura de investigação.
A decisão sobre a instauração do inquérito cabe ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. O Prerrogativas destaca que, até o momento, não houve progresso na apuração das condutas apontadas no relatório do CNJ, que foi aprovado por maioria. A pressão sobre a PGR aumenta com essa nova representação, que é assinada por Marco Aurélio Carvalho e Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay.
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