O espião russo Sergey Cherkasov, que se apresentou como Victor Müller Ferreira, está sendo investigado no Brasil por espionagem e outros crimes. Ele está preso na Penitenciária Federal de Brasília desde 2022. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que não há provas de uma operação em larga escala de espiões russos no país, destacando que o caso de Cherkasov é isolado e está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em março de 2023, o STF aprovou a entrega voluntária de Cherkasov à Rússia, mas ele ainda enfrenta investigações no Brasil por espionagem, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Cherkasov, que se dizia estudante, já morou na Argentina e fez pós-graduação nos Estados Unidos, além de ter se candidatado a um estágio no Tribunal Penal Internacional. As autoridades brasileiras continuam monitorando o caso enquanto aguardam a conclusão das investigações.
O espião russo Sergey Cherkasov, que se apresentou como Victor Müller Ferreira, está sob investigação no Brasil por possíveis atos de espionagem. Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília desde 2022. O caso é um dos poucos que levantou preocupações sobre a presença de espiões russos no país.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que não há indícios de uma operação em larga escala de espiões russos no Brasil. Ele afirmou que as autoridades estão atentas, mas que, até o momento, não existem evidências concretas de ações desse tipo. Lewandowski mencionou que o caso de Cherkasov é isolado e está sob a análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em março de 2023, o STF aprovou a entrega voluntária de Cherkasov à Rússia, após ele concordar em ser extraditado. As autoridades russas o acusam de fazer parte de uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de drogas. No entanto, em dezembro do ano passado, o ministro do STF Edson Fachin rejeitou a entrega antecipada, argumentando que Cherkasov ainda enfrenta investigações no Brasil por espionagem, lavagem de capitais e corrupção passiva.
Cherkasov, que se identificou como estudante carioca, chegou a morar na Argentina e fez pós-graduação em uma universidade americana. Ele também se candidatou a um estágio no Tribunal Penal Internacional, em Haia, para atuar em casos de crimes de guerra. O caso continua a ser monitorado pelas autoridades brasileiras, que aguardam a conclusão das investigações antes de qualquer decisão sobre sua deportação.
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