Vivemos um momento complicado. Temos acesso a muitas informações, mas também enfrentamos um aumento da desinformação e da superficialidade. O psicólogo Jonathan Haidt alerta que, enquanto as máquinas ficam mais inteligentes, as pessoas estão se tornando menos críticas. As redes sociais, que deveriam ajudar a expandir nosso conhecimento, muitas vezes fazem o oposto, permitindo que opiniões sem fundamento ganhem destaque. Isso afeta a confiança em especialistas como cientistas e jornalistas, que agora competem com influenciadores e perfis anônimos. No Brasil, mais de 30% da população tem dificuldade em entender informações complexas, o que a torna vulnerável a conteúdos falsos. A desigualdade não é apenas econômica, mas também cognitiva, com uma elite que consegue filtrar informações enquanto a maioria é levada pela desinformação. A indústria da atenção se beneficia disso, transformando dados em lucro para poucos. Estamos em uma era de “colonialismo digital”, onde grandes empresas controlam o que consumimos e como pensamos. Para enfrentar esses desafios, precisamos de educação crítica e ética na comunicação. Pensar de forma crítica é essencial para não sermos manipulados por algoritmos ou por pessoas que se aproveitam da ignorância.
Vivemos um tempo paradoxal. O acesso ao conhecimento nunca foi tão amplo, mas a desinformação e a superficialidade estão em alta. O psicólogo social Jonathan Haidt, da Universidade de Nova York, afirma que “a humanidade está ficando mais estúpida exatamente no momento em que nossas máquinas estão ficando mais inteligentes que nós”.
A crise da mediação do conhecimento se intensifica. A verdade e a mentira têm o mesmo peso nas redes sociais, onde a autoridade de cientistas e jornalistas é desafiada por influencers e perfis anônimos. Mais de 30% da população brasileira é incapaz de compreender conceitos complexos, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional. Essa situação torna a educação crítica um desafio em meio a um mar de informações enganosas.
Desigualdade Cognitiva
A desigualdade cognitiva se agrava. Uma elite educada consegue filtrar informações, enquanto a maioria é arrastada pela desinformação. O ambiente digital se transforma em uma indústria bilionária que lucra com a atenção das massas, criando um ecossistema predatório. Gigantes tecnológicos extraem dados e comportamentos, moldando o que consumimos e como pensamos.
Os sintomas dessa era incluem a proliferação de fake news, a rejeição da ciência e o descrédito das instituições. A tecnologia, sem uma base humanista, apenas amplifica nossas falhas. Para enfrentar esses desafios, é necessário promover educação crítica, letramento digital e ética na comunicação. Pensar é um ato político necessário em um mundo onde a desinformação predomina.
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