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Marinha afirma que não houve mobilização de tropas para golpe de Estado - Marinha afirma que não houve mobilização de tropas para golpe de Estado

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O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 23, como testemunha de defesa do ex-comandante Almir Garnier, réu em uma ação sobre uma suposta trama golpista. Garnier é acusado de ter apoiado um plano de Jair Bolsonaro para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante seu depoimento, Olsen negou ter recebido ordens de Garnier para facilitar um golpe de Estado. “Não recebi qualquer intervenção nesse sentido”, afirmou, ressaltando que não houve mobilização ou organização para tal ação. Ele também comentou sobre a ausência de Garnier na cerimônia de transmissão de cargo, afirmando que essa quebra de protocolo foi inusitada.

Detalhes do Depoimento

Olsen foi questionado sobre uma nota divulgada pela Marinha em novembro de 2024, que negava qualquer mobilização de tropas. Ele reiterou que “em momento nenhum houve ordem, mobilização ou planejamento” para o uso de veículos blindados que pudessem restringir os Poderes constitucionais. O depoimento ocorre em meio a investigações sobre um suposto plano de golpe envolvendo Garnier e Bolsonaro.

O ex-comandante da Aeronáutica, Baptista Junior, havia mencionado que Garnier teria afirmado a Bolsonaro que tinha 14.000 fuzileiros prontos para ação. No entanto, Olsen destacou que não participou de reuniões relacionadas a esse suposto plano e que tomou conhecimento delas apenas pela mídia.

Contexto da Investigação

A investigação se intensificou após a apresentação do relatório final da Polícia Federal (PF), que incluiu mensagens sobre a prontidão de tanques. A defesa de Garnier nega qualquer envolvimento em ações ilegais, enfatizando que não houve concordância com um plano golpista.

Olsen, que era comandante de Operações Navais em 2022, foi considerado uma testemunha chave para demonstrar a ausência de movimentação de tropas. Ele afirmou que “não há registro de ausência do comandante que passa [o cargo] em ocasiões anteriores”, referindo-se à falta de Garnier na cerimônia de transmissão de cargo.

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