O Tribunal de Justiça da Galiza absolveu um dos réus do assassinato de Samuel Luiz, um jovem gay brasileiro, que aconteceu em julho de 2021 em La Coruña, Espanha. O réu, que tinha sido condenado a dez anos de prisão como cúmplice, teve sua pena anulada por falta de provas. No entanto, as condenações dos outros três homens foram mantidas. O principal autor, Diego M.M., foi condenado a 24 anos de prisão por homicídio com agravante de discriminação, enquanto Alejandro F.G. e Kaio A.S.C. receberam penas de 20 anos cada. O tribunal ressaltou a crueldade do crime, que deixou Samuel inconsciente e com o rosto machucado. Ele foi espancado em 3 de julho de 2021 e morreu devido às agressões. O caso gerou protestos contra a homofobia na Espanha, e o primeiro-ministro Pedro Sánchez chamou o ato de “selvagem”. Além das penas, os condenados devem indenizar a família de Samuel em R$ 1,9 milhão. Os réus continuam detidos enquanto o processo avança.
O Tribunal de Justiça da Galiza absolveu um dos réus do assassinato de Samuel Luiz, um jovem gay brasileiro, ocorrido em julho de 2021 em La Coruña, Espanha. O réu, que havia sido condenado a dez anos de prisão como cúmplice, teve sua pena anulada por falta de provas. A decisão foi proferida em primeira instância, permitindo que os réus recorram.
Apesar da absolvição, as condenações dos outros três homens foram mantidas. O principal autor, Diego M.M., recebeu uma pena de 24 anos por homicídio com agravante de discriminação, enquanto Alejandro F.G. e Kaio A.S.C. foram sentenciados a 20 anos cada. O tribunal destacou a crueldade do crime, que deixou a vítima inconsciente e com o rosto ensanguentado.
Samuel Luiz, de 24 anos, foi brutalmente espancado em 3 de julho de 2021. O laudo necroscópico confirmou que ele morreu em decorrência das agressões. O crime gerou forte repercussão na Espanha, com protestos contra a homofobia e manifestações de apoio à comunidade LGBT+. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, classificou o ato como “selvagem e implacável”.
Além das penas de prisão, os condenados foram obrigados a indenizar a família de Samuel em R$ 1,9 milhão. A decisão do tribunal reflete a preocupação com a violência homofóbica no país e a necessidade de justiça para a vítima. Os réus permanecem detidos até que o processo seja finalizado.
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