O presidente Lula indicou o desembargador Carlos Brandão para o Superior Tribunal de Justiça, o que aumenta a desigualdade de gênero nas Cortes superiores. Desde 2023, apenas uma mulher foi nomeada para cargos efetivos, enquanto a presença feminina nos tribunais caiu de 18 para 16. Brandão vai substituir as ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães e é apoiado pelo ministro do STF Nunes Marques. As mulheres representam apenas 17% das 93 cadeiras nos tribunais mais altos do Judiciário brasileiro, mesmo sendo maioria na advocacia. Essa falta de diversidade é considerada prejudicial para a Justiça, segundo a professora de direito Sheila Neder Cerezetti. As cadeiras no STJ estão vagas há mais de um ano, e a escolha de Brandão reforça as críticas sobre a escassez de mulheres em posições importantes no Judiciário.
O presidente Lula indicou o desembargador Carlos Brandão para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), aumentando a desigualdade de gênero nas Cortes superiores. A nomeação ocorre em um contexto onde apenas uma mulher foi escolhida para cargos efetivos desde 2023.
Brandão, que substituirá as ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães, é apoiado pelo ministro do STF Nunes Marques e era considerado o favorito para a vaga. Desde o início do ano, Lula nomeou apenas a ministra Daniela Teixeira para o STJ, enquanto a presença feminina nos tribunais superiores caiu de 18 para 16 mulheres.
Atualmente, as mulheres representam apenas 17% das 93 cadeiras nos tribunais mais altos do Judiciário brasileiro, apesar de serem maioria na advocacia. Essa sub-representação é vista como prejudicial, pois a diversidade de perspectivas é fundamental para a Justiça, segundo a professora de direito da USP Sheila Neder Cerezetti.
As cadeiras no STJ estão desocupadas há mais de um ano, com a aposentadoria de Laurita em outubro de 2023 e Assusete em janeiro de 2024. Lula recebeu as listas de candidatos há sete meses, mas a escolha por Brandão reforça a crítica à falta de mulheres em posições de destaque no Judiciário.
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