O promotor italiano Giovanni Melillo alertou autoridades brasileiras sobre a necessidade de melhorar o combate ao crime organizado no Brasil, comparando a situação atual com a que a Itália enfrentou nas décadas de 1980 a 2000. Ele se reuniu com Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, em maio de 2024, durante um evento em Palermo, onde se lembrou do assassinato do magistrado Giovanni Falcone. Gakiya destacou a urgência de agir contra facções como o PCC e o Comando Vermelho, afirmando que não se deve esperar mais 30 anos para evitar que o Brasil se torne um narcoestado. Durante o seminário, procuradores italianos apresentaram técnicas antimáfia, como o bloqueio de bens financeiros, para sufocar grupos criminosos, enfatizando a importância de uma abordagem organizada e integrada entre as autoridades brasileiras.
O promotor de Justiça italiano Giovanni Melillo alertou, em maio de 2024, sobre a urgência de aprimorar o combate ao crime organizado no Brasil. Durante um evento em Palermo, na Sicília, ele comparou a situação atual do país com a que a Itália enfrentou nas décadas de 1980 a 2000, marcada pela atuação das máfias.
Melillo se reuniu com o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), e enfatizou a necessidade de adotar técnicas antimáfia italianas, como o bloqueio de bens financeiros. Gakiya destacou que o Brasil não deve esperar mais 30 anos para evitar se tornar um narcoestado.
O alerta foi feito durante o 2º Seminário Internacional promovido pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e o Instituto Brasileiro de Ensino (IDP), realizado em São Paulo. O evento teve como tema “O modelo antimáfia italiano”, onde procuradores italianos apresentaram métodos para sufocar grupos criminosos, incluindo a estratégia de “follow the money” (siga o dinheiro), desenvolvida por Giovanni Falcone.
Gakiya afirmou que a maior contribuição que os procuradores italianos podem oferecer é a criação de agências e equipes de investigação integradas. Ele ressaltou a importância da união entre o Ministério Público e as Forças de Segurança para o combate efetivo ao crime organizado no Brasil.
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