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STF inicia julgamento de ex-comandantes da PM-DF por omissão em atos golpistas

Julgamento da cúpula da PM-DF por omissão nos atos de 8 de Janeiro começa em junho, com possíveis implicações para Jair Bolsonaro.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar a julgar a antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal por omissão durante os atos golpistas de 8 de Janeiro. O julgamento será feito entre 13 e 24 de junho, no plenário virtual, e envolve dois ex-comandantes e cinco oficiais da PM. As acusações contra eles são parecidas com as que pesam sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é investigado por tentativa de golpe. O relator dos casos é o ministro Alexandre de Moraes. A denúncia aponta falhas na segurança e mensagens que mostram apoio dos policiais aos atos. Este será o primeiro julgamento de autoridades ligadas aos eventos, após mais de 500 condenações de pessoas envolvidas. Os crimes incluem golpe de Estado e danos ao patrimônio público. Entre os réus estão Fábio Augusto Vieira e Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandantes da PM-DF, além de outros oficiais que estavam em posições importantes no dia dos atos. O procurador-geral da República afirmou que há provas da participação dos réus na disseminação de ideias antidemocráticas e na falta de ação para proteger as sedes dos Três Poderes. Os réus negaram as acusações e pediram para serem absolvidos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) dará início ao julgamento da antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) por suposta omissão durante os atos golpistas de 8 de janeiro. A análise ocorrerá no plenário virtual entre 13 e 24 de junho, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Este julgamento é considerado uma etapa preliminar ao processo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A lista de réus inclui dois ex-comandantes-gerais da PM-DF e cinco oficiais que ocupavam cargos de destaque na data dos eventos. As acusações se baseiam em falhas na segurança e em mensagens que indicam simpatia dos policiais pelos atos golpistas. Este será o primeiro julgamento de autoridades ligadas aos eventos, após mais de 500 condenações de executores e incitadores.

Os crimes imputados aos réus são semelhantes aos atribuídos a Bolsonaro e a membros de seu governo, incluindo golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Entre os réus estão Fábio Augusto Vieira, comandante-geral no dia dos atos, e Klepter Rosa Gonçalves, vice-comandante que assumiu após a prisão de Vieira. Também estão na lista Jorge Naime Barreto, Paulo José Ferreira de Souza, Marcelo Casimiro, Flávio Silvestre Alencar e Rafael Pereira Martins.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que há evidências da participação dos réus na disseminação de conteúdos antidemocráticos e na omissão em garantir a segurança durante os atos. Nas alegações finais, os réus negaram as acusações e solicitaram a absolvição.

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