O Ministério Público Militar aumentou as acusações contra um tenente do Exército que já estava preso por matar dois garimpeiros em uma terra indígena em Roraima. Além do homicídio qualificado e da ocultação de cadáver, ele agora enfrenta uma nova acusação de homicídio e três de ameaças. As investigações mostram que os crimes ocorreram em setembro de 2023, quando o tenente, que estava em uma patrulha de barco, disparou contra os garimpeiros. Um deles morreu imediatamente, enquanto o outro foi esfaqueado no pescoço após ter sido atingido por tiros. Para esconder os crimes, o tenente amarrou os corpos no motor da embarcação e a afundou. Ele também tentou coagir seus subordinados a mentir sobre o ocorrido. O Superior Tribunal Militar decidiu manter a prisão preventiva do tenente e proibiu que ele tenha acesso a armas ou se comunique com pessoas envolvidas no caso.
O Ministério Público Militar (MPM) ampliou a denúncia contra um tenente do Exército, que está preso preventivamente por homicídio qualificado e ocultação de cadáveres. O caso envolve a morte de dois garimpeiros em uma terra indígena em Roraima.
As novas acusações incluem mais um homicídio qualificado e três ameaças. As investigações indicam que os assassinatos ocorreram em setembro de 2023, nas proximidades da fronteira com a Venezuela, no Rio Uraricoera. O tenente, que liderava uma patrulha de barco, disparou com fuzis contra os garimpeiros, resultando na morte imediata de um deles.
Após o ataque, o oficial matou a facadas a segunda vítima, que havia sido ferida por tiros. Para ocultar os crimes, ele amarrou os corpos ao motor da embarcação e a afundou com disparos de fuzil. O tenente também teria usado sua posição para coagir subordinados a mentir à Justiça sobre os eventos.
Na última semana, o Superior Tribunal Militar decretou a prisão preventiva do tenente por unanimidade. O tribunal também impôs restrições, como a proibição de acesso a armas e de contato com qualquer pessoa envolvida no caso. O relator do processo, ministro Carlos Vuyk, destacou que a conduta do oficial compromete a autoridade e a integridade das instituições militares.
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