O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, arquivou nesta sexta-feira, 6, um inquérito contra Gilberto Kassab, secretário das Relações Institucionais de São Paulo e presidente do PSD. Kassab foi investigado na Operação Lava-Jato por suposto recebimento de propina, conforme delações de executivos da JBS. A decisão de Moraes seguiu um pedido do […]
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, arquivou nesta sexta-feira, 6, um inquérito contra Gilberto Kassab, secretário das Relações Institucionais de São Paulo e presidente do PSD. Kassab foi investigado na Operação Lava-Jato por suposto recebimento de propina, conforme delações de executivos da JBS.
A decisão de Moraes seguiu um pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que argumentou questões processuais e técnicas para o arquivamento. O caso de Kassab havia sido encaminhado à Justiça Eleitoral de São Paulo, onde ele enfrentou uma denúncia por crime eleitoral, mas conseguiu trancar a ação por meio de um habeas corpus.
O parecer de Gonet destacou que a reabertura da investigação só seria justificada com novas provas. Moraes concordou, afirmando que a manifestação do Ministério Público é irretratável, exceto se surgirem novos elementos probatórios. O inquérito foi aberto com base em dois episódios relatados pelos executivos da JBS.
Wesley Mendonça Batista e Ricardo Saud afirmaram que, na campanha eleitoral de 2014, a JBS repassou R$ 28 milhões a Kassab para garantir apoio à reeleição de Dilma Rousseff. Além disso, a empresa teria pago R$ 5,5 milhões em parcelas de R$ 250 mil por meio de uma consultoria que não prestou os serviços contratados. Desde 2009, a JBS também teria pago R$ 350 mil mensais a Kassab por meio dessa mesma consultoria.
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