A Suprema Corte do Reino Unido definiu que o conceito de mulher é baseado no sexo biológico, o que gerou novas diretrizes da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos sobre o acesso a banheiros. A juíza trans Dr. Victoria McCloud expressou preocupações sobre a segurança de mulheres e pessoas trans em espaços públicos. Dr. McCloud, […]
A Suprema Corte do Reino Unido definiu que o conceito de mulher é baseado no sexo biológico, o que gerou novas diretrizes da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos sobre o acesso a banheiros. A juíza trans Dr. Victoria McCloud expressou preocupações sobre a segurança de mulheres e pessoas trans em espaços públicos.
Dr. McCloud, a única juíza trans do Reino Unido, afirmou que a decisão da Suprema Corte coloca vidas em risco e teme que “alguém vai ser morto” devido a essa política. Ela planeja contestar a decisão no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, argumentando que a corte não ouviu a perspectiva de pessoas trans antes de sua decisão.
A nova orientação da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos levou a mudanças no acesso a banheiros e vestiários. Dr. McCloud relatou que, após a decisão, ela se sente insegura ao usar banheiros masculinos, como em um pub em Londres, onde se vê cercada por homens. Ela destacou que essa situação é perigosa, especialmente para mulheres trans.
A ativista Maya Forstater, do grupo Sex Matters, criticou as declarações de Dr. McCloud, chamando-as de “alarmismo”. Ela argumentou que muitas mulheres já foram assediadas e que a política de permitir que homens se identifiquem como mulheres em banheiros femininos compromete a segurança feminina.
O ministro de Igualdade, Bridget Phillipson, reiterou que a decisão da Suprema Corte foi clara, afirmando que os serviços devem ser acessados com base no sexo biológico. O primeiro-ministro, Sir Keir Starmer, também apoiou a decisão, afirmando que ela traz “clareza necessária” para a elaboração de diretrizes.
Dr. McCloud, que se mudou para a Irlanda após deixar seu cargo, planeja levar o caso ao Tribunal Europeu, alegando violação de seus direitos humanos. A Suprema Corte considerou argumentos de grupos de direitos humanos, mas não de ativistas trans.
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