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Pai de jovem questiona prisão de cidadão suspeito enquanto PM é liberado

Família de jovem morto em ação do Bope clama por justiça e critica impunidade policial, enquanto investigações seguem em andamento.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Herus Guimarães Mendes da Conceição, um jovem de 24 anos, foi morto a tiros durante uma ação do Bope em uma festa junina no Morro Santo Amaro, no Rio de Janeiro. A família de Herus está insatisfeita com a falta de apoio do governo e da polícia, afirmando que não receberam nenhum contato oficial. O Ministério Público ofereceu suporte psicológico à família, que enfrenta dificuldades emocionais e financeiras. As versões da polícia sobre a operação foram desmentidas, e a família aguarda justiça. O pai de Herus criticou a impunidade dos policiais envolvidos, questionando por que eles não estão presos enquanto aguardam o julgamento. Herus sonhava em ser jogador de futebol e estava passando esse amor ao filho, Théo. A mãe de Herus falou sobre as dificuldades de criar um filho em uma favela. A PM disse que está colaborando com as investigações, mas não deu detalhes sobre os policiais. Os comandantes do Bope foram exonerados e outros 12 policiais afastados. Além de Herus, cinco pessoas foram baleadas na ação, todas sem ligação com o tráfico. As armas dos policiais foram apreendidas para perícia, e o MP iniciou uma investigação independente sobre a morte de Herus.

A família de Herus Guimarães Mendes da Conceição, um jovem de 24 anos, expressou sua indignação após a morte dele em uma ação do Bope durante uma festa junina no Morro Santo Amaro, no Rio de Janeiro. O caso está sob investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da PM e do Ministério Público.

Fernando, pai de Herus, destacou a falta de apoio do governo e da polícia, afirmando que a família não recebeu nenhum contato oficial. “Só as notinhas que saem dizendo que afastaram as pessoas. Do governo do Rio de Janeiro: nada, zero notícia”, afirmou. O MP, por outro lado, ofereceu suporte psicológico à família, que enfrenta dificuldades emocionais e financeiras, especialmente devido à saúde da mãe de Herus, que necessita de medicamentos caros.

As versões apresentadas pela polícia sobre a operação foram desmentidas. Inicialmente, alegaram que a ação visava retirar barricadas, mas o morro não possui tais obstáculos. A segunda justificativa, de que o Bope atuava devido a uma denúncia de invasão de facção rival, também se mostrou frágil. A terceira versão, que mencionava a busca por um traficante foragido, foi igualmente contestada.

Repercussões da Ação

Fernando Guimarães criticou a impunidade dos policiais envolvidos, questionando por que eles não estão presos enquanto aguardam o julgamento. “Quando um cidadão comete um crime, aguarda o julgamento preso. Por que esses policiais têm que aguardar só afastados?”, indagou. Ele também lamentou a ausência de um pedido de desculpas por parte dos policiais, o que poderia trazer algum conforto à família.

Herus era conhecido por seu amor ao futebol e sonhava em ser jogador do Flamengo. Ele estava se dedicando a passar esse amor ao filho, Théo, que frequentemente o emocionava ao aprender a falar “Mengo”. A mãe, Mônica, relembrou a dificuldade de criar um filho em uma favela, ressaltando que a vida fácil está sempre à porta, mas que eles se esforçaram para criar Herus como um cidadão de bem.

A PM informou que está colaborando com as investigações, mas não forneceu detalhes sobre os policiais envolvidos. Os comandantes do Bope foram exonerados e outros 12 policiais afastados. Além de Herus, cinco pessoas foram baleadas na ação, todas sem envolvimento com o tráfico. As armas dos PMs foram apreendidas para perícia, e o MP iniciou uma investigação independente sobre a morte de Herus.

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