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Mulher é julgada na Austrália por envenenar parentes de ex-marido com cogumelos

Erin Patterson enfrenta julgamento por triplo homicídio após almoço em família que resultou em mortes por envenenamento. Deliberações do júri se aproximam.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Desenho feito por ilustrador do tribunal de Morwell, na Austrália, retrata Erin Patterson, acusada de matar três parentes com cogumelos venenosos (Foto: Anita Lester/Corte de Latrobe Valley/AFP)
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Erin Patterson, de 50 anos, está sendo julgada por triplo homicídio após um almoço em família em julho de 2023, onde três parentes morreram envenenados por cogumelos. O julgamento começou em abril de 2024 e as deliberações do júri devem ocorrer até o fim da semana. A promotoria afirma que Erin premeditou as mortes, pois coletou e desidratou os cogumelos antes de usá-los na refeição, enquanto sua comida não foi contaminada. A defesa argumenta que as mortes foram um acidente e que Erin não tinha motivos para cometer os crimes. Durante o julgamento, Erin foi a única testemunha da defesa e uma gravação de sua filha foi apresentada. A acusação também diz que Erin mentiu à polícia sobre os cogumelos, e um desidratador com vestígios dos fungos foi encontrado em um lixão. O júri, que começou com quinze jurados, precisa chegar a um veredicto unânime, e se não houver consenso, um novo julgamento pode ser solicitado. Erin pode enfrentar penas severas, incluindo prisão perpétua.

Erin Patterson, de 50 anos, está sendo julgada por triplo homicídio após um almoço em família em julho de 2023, onde três parentes morreram envenenados por cogumelos. O caso, que atraiu atenção nacional na Austrália, teve início em Morwell, com deliberações do júri previstas para o fim da semana.

Durante o almoço, realizado em sua casa em Leongatha, Erin serviu um bife Wellington que continha cicuta verde, um cogumelo altamente tóxico. As vítimas incluem seus sogros, Gail e Donald Patterson, e a cunhada, Heather Wilkinson. O único sobrevivente, Ian Wilkinson, ficou em coma por semanas. Erin foi presa em novembro de 2023.

O Julgamento

O julgamento começou em 29 de abril de 2024. A promotora Nanette Rogers argumenta que Erin premeditou as mortes, coletando e desidratando os cogumelos antes de adicioná-los à refeição, enquanto sua própria comida não foi contaminada. A defesa, liderada pelo advogado Colin Mandy, afirma que as mortes foram um “terrível acidente” e que Erin não tinha motivos para cometer os crimes.

Erin depôs por oito dias, sendo a única testemunha da defesa. Durante o processo, uma gravação da filha de Erin, na época com nove anos, foi apresentada, onde ela mencionou que a mãe queria almoçar com os avós. O caso gerou grande interesse, com filas diárias para assistir às sessões e um podcast da ABC se tornando o mais popular do país.

Acusações e Defesa

A acusação sustenta que Erin mentiu à polícia sobre a coleta dos cogumelos, e um desidratador foi encontrado em um lixão com vestígios dos fungos. Testemunhas, incluindo Simon Patterson, ex-marido de Erin, relataram um relacionamento tenso antes do almoço. A defesa, por sua vez, não contestou a presença dos cogumelos letais, mas argumentou que não havia intenção criminosa.

O júri, composto inicialmente por quinze jurados, deve chegar a um veredicto unânime. Se não houver consenso, um novo julgamento poderá ser solicitado. Erin enfrenta penas severas, incluindo a possibilidade de prisão perpétua.

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